A volta ao Atlético-MG
Um dos reforços do Atlético nesta janela de transferências, o meia-atacante Bernard, tem mostrado um desempenho notável nas partidas contra Juventude e Vasco.
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Retornando ao clube que o revelou após 11 temporadas no exterior, o jogador de 31 anos expressa sua alegria por estar de volta e a oportunidade de escrever novos capítulos em sua carreira.
Com mais experiência e novos hábitos, o “Bambino de Ouro” tem em Hulk um exemplo de como prolongar sua carreira no futebol, destacando a importância de cuidar do corpo, manter a disciplina e valorizar uma boa noite de sono.
O que disse Bernard?
Durante sua passagem pelo Shakhtar Donetsk, na Ucrânia, Bernard era frequentemente visto em boates de Belo Horizonte durante suas duas férias anuais. Ele aproveitava essas pausas para retornar ao Brasil e curtir a vida noturna com os amigos.
“No Shakthar, eu tinha duas férias por ano. Então, gostava muito de aproveitar na balada, escutando um sertanejo, um pagode. Ia muito para o Chalezinho, para a Woods. Bernard de férias? Em BH? Você ia me encontrar nesses lugares. Tinha até carteirinha“, revelou o meia-atacante em entrevista à Galo TV.
Você acredita que Bernard realmente abandonou as \'baladas\' de Belo Horizonte?
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Com o tempo, Bernard percebeu que o futebol atual exige uma abordagem diferente.
Um jogador caseiro?
“Hoje o futebol é muito diferente. É a questão do atleta. Se o cara não se alimentar, dormir e se preparar bem, ele não vai aguentar jogar no futebol brasileiro hoje em dia. Quando o campo não é tão bom, há um esforço físico maior. Junta isso com o calendário apertado e os jogos mais intensos. Se não se cuidar, não vai aguentar. Você vai ficar para trás. Não tem como. Não há espaço para amadorismo“, explicou ele.
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No bate-papo no Galocast, Bernard compartilhou uma história curiosa sobre seu pai, Délio Duarte, e como ele se compara ao pai nos dias atuais.
“Meu pai é tão caseiro, que não foi me ver jogar nem na Inglaterra, nos Emirados Árabes e nem na Grécia. Ele gosta de ficar em casa e ter aquela rotina. Eu ficava chateado, mas hoje consigo entender. Estou virando meu pai. Meu momento de prazer é chegar em casa, colocar a bota de recuperação e ver televisão. Já penso no treino do próximo dia. Pesa também a idade. A recuperação com 19 anos é diferente de com 30“, contou Bernard.