Reforços do Atlético na temporada

No início de 2024 o Galo se movimentou no mercado em busca de reforços para a temporada. O clube tem um acordo verbal com o atacante Bernard, que deve chegar na janela do meio do ano.

Atacante do Fulham comemorando gol na Premier League. Foto: Warren Little/Getty Images.
© Getty ImagesAtacante do Fulham comemorando gol na Premier League. Foto: Warren Little/Getty Images.

Quem definitivamente assinou com o Atlético foi o meia Gustavo Scarpa, que tinha proposta de outros clubes brasileiros e deixou o futebol inglês com a decisão de desembarcar em Belo Horizonte.

Porém, o Galão da Massa desejava um outro jogador que atua na Premier League. No Brasil, o atleta já atuou no Flamengo e o Atlético cresceu e viu com bons olhos a chegada do atacante nesta temporada.

Além do Atlético, outrs clubes brasileiros cogitaram a contratação do atacante, mas na época, foi o Galo quem avançou nas tratativas. O clube mineiro investiria cerca de R$ 4 milhões de euros (R$ 21,5 milhões) na contratação.

Palavras do antigo sonho do Galo

Este é o atacante Rodrigo Muniz, de 22 anos, e que atualmente joga pelo Fulham, da Inglaterra. O jogador é um interesse antigo da diretoria atleticana, porém, a negociação não prosseguiu por conta de valores e foi descartada.

Na temporada passada Muniz viveu uma temporada difícil no futebol europeu, quando foi emprestado ao Middlesbrough, time da segunda divisão da Inglaterra. Porém, retornou ao Fulham nesta temporada e as oportunidades começaram a surgir.

O Atlético está bem servido de atacantes?

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Em entrevista à ESPN, Rodrigo Muniz explicou sua decisão de não retornar ao Brasil em 2024: “Ano passado foi um ano difícil lá no Middlesbrough. Aí em janeiro recebi umas ligações do Brasil. Estava com o pensamento de voltar, só que conversei bastante com minha esposa e meus pais”, disse.  

Eu tenho muita vontade de ser importante e fazer gols aqui fora. Se eu voltasse para o Brasil, talvez ficaria difícil naquele momento. Hoje eu tenho a certeza que tive a melhor decisão”, concluiu a resposta.

Adaptação de Rodrigo Muniz na Europa

Na entrevista, Rodrigo ainda lembrou da difícil adaptação que teve ao chegar na Inglaterra: “Eu e minha esposa chegamos aqui sem falar nada de inglês e hoje a gente já consegue conversar e participar de reunião. O futebol é mais difícil do que no Brasil”, disse.

“E para viver em Londres, eu acho que o mais difícil é a temperatura, que é muito frio. No Brasil, a gente não estava acostumado com isso. Só que agora a gente já está acostumado. Eu saí do Rio de Janeiro com 35, 40 graus. Aí venho para cá com 5 graus, às vezes 2 graus. A diferença é grande”, comentou.

O jogador ainda destacou as principais diferenças do pós-treino no Brasil e o da Europa: “Acabava o treino e o pessoal chamava para jogar futevôlei, tomar um açaí, fazer alguma coisa. Aqui acaba o treino e você tem que ir para casa. O povo chama para tomar um café em casa”.

Voltando aos bastidores do campo, o Galo tem um compromisso contra a equipe do América-MG, nesta sábado (24), às 16h30, em jogo válido pela sétima rodada do Campeonato Mineiro.

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