O Santos não consegue manter uma boa sequência de resultados positivos e isso não é uma exclusividade de Fernando Diniz, que ainda pede calma com o seu trabalho. Os técnicos que passaram pelo Peixe recentemente também encontraram o mesmo desafio e não conseguiram driblar. No entanto, a diretoria santista segue apostando na atual comissão técnica.

Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC
Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC

Depois de se classificar para as quartas de finais da Sul-Americana diante do Independiente, o Santos recebeu o Atlético-GO na Vila Belmiro e foi derrotado por 1 a 0. O revés deixou o Alvinegro estacionado na 11ª colocação do Campeonato Brasileiro e também marcou um dos piores jogos da equipe na temporada, que bateu recorde de cruzamentos na partida (56).

Em meio aos problemas dentro das quatro linhas, fora dela a diretoria busca equilibrar as coisas e depois de se livrar do bloqueio da Fifa, conseguiu fazer algumas contratações. Uma delas foi a de Vinícius Zanocelo, destaque da Ferroviária no Paulistão. Antes do Peixe, o Palmeiras tentou levar o meia para o Allianz Parque, mas foi vencido pela equipe da Baixada Santista.

"O Palmeiras foi um pouco antes, em setembro ou novembro. Tinha propostas de clubes do Brasil, da Europa e da Arábia também. Sempre quis trabalhar com o Diniz. A metodologia dele é diferente, sempre tive curiosidade. E vestir a camisa do Santos, um dos maiores clubes do mundo e é uma oportunidade muito grande", explicou Zanocelo à Rádio Craque Neto.

Ainda sem 'encaixar' no time, Zanocelo contou em qual setor do campo prefere atuar. "Na base, jogava muito como primeiro volante, segundo volante, meia armador e um pouco pelo lado do campo. (Prefiro jogador) como segundo volante, mas gosto das outras posições da mesma maneira", concluiu.