Após ter vencido o Bahia por 3 a 2, na última quarta-feira (16), na Neo Química Arena e ter afastado um pouco a profunda crise que se instalou no Parque São Jorge, o Timão se prepara para a partida diante do Sport na próxima quarta- feira (23), na Ilha do Retiro. Embora o resultado da última partida já esteja no passado para quase todo corinthiano, João Xavier não vai esquecer tão cedo sua estreia no time titular do Alvinegro em pleno estádio do Coringão. Entrar em campo no estádio do maior campeão paulista era um dos sonhos de infância do volante.
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Em entrevista ao Globoesporte.com, o jovem e 20 confessou que sempre foi corinthiano, explicou todos os rituais que fazia antes do jogo do Alvinegro. O volante também relatou o momento em que pediu a palavra no vestiário após a vitória sobre o Bahia e contou o que acabou passando para o seus companheiros.
“Foi um sonho realizado. Eu sempre fui corintiano. Eu era muito e ainda sou muito fanático. Tinha rituais antes dos jogos. Tinha uma bandeira, se eu não esticasse a bandeira… Eu via os jogos na cozinha, porque minha vó era brava e não deixava ver os jogos na sala. Ela via novela, outros programas. Eu via na televisãozinha da cozinha. Eu esticava a bandeira e colocava um santinho, na época eu era católico. Eu tinha que fazer aquilo para o Timão ganhar”, afirmou o volante.
Coelho foi um dos responsáveis por fazer Xavier a se tornar jogador de futebol. Foto: Daniel Augusto
No final da entrevista, João Xavier relatou a equipe de reportagem do Globoesporte.com, que para se tornar jogador precisou contar com a ajuda de “Mistura”, dono de um projeto social em Mococa, e também de Coelho, que o acolheu na base do Timão mesmo com problemas pessoais atrapalhando o rendimento dentro de campo. Para o volante, o técnico do Corinthians é um “paizão”.
Na sua opinião, Xavier merece mais chances no time titular do Corinthians?
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“Coelho teve paciência e acreditou em mim. Quando o jogador está mal, muitos profissionais meio que deixam o cara de lado, se virar sozinho. Coelho me abraçou como um pai. Falou: “Não, negão, você vai conseguir. Vamos juntos”. E graças a Deus eu cheguei ao profissional”, completou Xavier.