Wagner Pires de Sá, atual presidente do Cruzeiro, afirmou, nesta terça-feira (10), que não vai renunciar ao cargo. Conselheiros e associados convocaram uma Assembleia Geral Extraordinária para votar sobre o afastamento do dirigente. Questionado sobre a declaração que havia dado há poucos dias, Wagner diz que voltou atrás e que movimento para destituí-lo não preocupa.

Wagner Pires de Sá recua sobre possível renúncia
Wagner Pires de Sá recua sobre possível renúncia

Em entrevista concedida ao Grupo Globo, o presidente da Raposa disse: “Fico entristecido com essa situação que passa o Cruzeiro, com essa queda para a Série B. Quero continuar e dar ao Cruzeiro a volta por cima”. O mandatário ainda reiterou: “Quem me colocou na presidência foram os conselheiros, a pedido dos conselheiros. Hoje são cerca de quase 300 conselheiros que nos apoiam”, afirmou com tranquilidade.

Rebaixado à segunda divisão do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro deve dois meses de salário para funcionários do clube e, vivendo o pior momento de sua história, acumula uma dívida que chega aos R$ 700 milhões. Em trabalho conjunto com Zezé Perrella, diretor de futebol da equipe, Wagner Pires promete que irá colocar a casa em ordem.

 

“Vamos atingir uma administração organizada do Cruzeiro, saneada, com despesas controladas, controlando orçamentos, vamos reestruturar o Cruzeiro. Conversei muito com o Perrella, ele sabe das dificuldades que encontrei, quando assumiu também a gestão do esporte, do nosso departamento de futebol, e nós vamos juntos levantar o Cruzeiro”, concluiu Wagner Pires de Sá, que tem mandato até o final de 2020.