Alexandre Mattos já é assunto passado no Atlético-MG, mas, aos poucos, bastidores de seu trabalho na Cidade do Galo em 2020 vão vindo à tona publicamente. O dirigente comandou o departamento de futebol do clube entre março e dezembro ainda na gestão do então presidente Sérgio Sette Câmara. Com a posse de Sérgio Coelho, Rodrigo Caetano assumiu a pasta.

Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG
Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG

No cargo, Mattos ajudou Sampaoli a trazer 11 reforços, o último deles o chileno Eduardo Vargas, que estava no Tigres, do México. O que muito atleticano não sabe é que o atacante foi o escolhido do treinador argentino à frente de três referências dentro da área no mercado, sendo dois deles velhos conhecidos da torcida.

Em participação ao canal Galotube, o jornalista Lucas Tanaka, que cobre diariamente o dia a dia do Atlético, revelou que Mattos foi atrás de encaminhar negociações envolvendo centroavantes para resolver o problema das finalizações de Sampaoli. O argentino havia chegado ao ápice da irritação após o empate por 0 a 0 com o Sport, em outubro, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o Galo criou 26 chances de gol, mas não convertou nenhuma.

Com Sasha apagado no duelo no Mineirão, a urgência por um camisa 9 só aumentou. Por isso, Mattos foi ao mercado e sondou a situação de Lucas Pratto, então na reserva do River Plate, , em má fase no Corinthians, e Diego Churín, que estava ainda no Cerro Porteño antes de seguir ao Grêmio.

No fim, Sampaoli não se animou com as alternativas, especialmente por se tratarem de três pivôs, e optou por Vargas, um jogador de mais mobilidade e quem já conhecia dos tempos de Seleção Chilena. Churín, como já citado, acabou se transferindo ao Grêmio de Renato Gaúcho, Jô, campeão da Libertadores pelo Galo em 2013, permaneceu no Corinthians, enquanto que Pratto foi ao Feyenord, da Holanda.