O duelo entre Fortaleza x River Plate na última quinta-feira (6), na Arena Castelão acabou virando notícias não apenas pelo futebol apresentado pelas equipes em campo, mas torcedores do Fortaleza protestaram contra uma ação da Polícia Militar e relataram que a PM usou gás de pimenta e tiros de bala de borracha no setor Inferior Sul. Segundo torcedores crianças, cadeirantes e idosos estavam no local, alguns teriam passado mal pelo gás de pimenta.
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A torcida cobrou um posicionamento do Leão do Pici, e o presidente do Clube, Marcelo Paz se manifestou condenando o tumulto. “Condenamos qualquer tipo de violência. Precisamos relatar também o que ocorre e não é filmado. Algumas pessoas que vão para o estádio para furtar, para agredir atendentes, para causar tumulto e, a partir disso, vem a conduta policial”, disse.
O dirigente afirmou que atendentes foram humilhadas e estendeu critica a ação policial e. “Temos relatos de atendentes que tiveram cabelos puxados, que teve o braço puxado, que de certa forma foram humilhados. Ai a polícia vem, intervém, fecha o bar. Aí algumas pessoas que não tem nada a ver com o tumulto, estão com as suas fichas, querem o consumo, aí gera confusão, briga generalizada e a polícia acaba entrando de uma forma mais forte, equivocada ao meu ver”.
Paz lamentou a postura de alguns PMs e torcedores. “Está errado a pessoa que vai para o estádio para roubar, para furtar, para causar tumulto, para agredir atendente, tá errado o policial que tem uma abordagem grosseira, muitas vezes até covarde, contra pessoas quem nem tinham a ver com o tumulto inicialmente”.
Em nota, a Polícia Militar se pronunciou e afirmou que um torcedor acabou sendo conduzido preso pelo crime de dano e desacato. “Foi necessário fazer uso controlado da força para conter os ânimos e agressões contra os militares que chegaram ao ponto onde se concentrava a desordem. Um torcedor acabou sendo conduzido preso pelo crime de dano e desacato. Na ação, um policial militar foi ferido e encaminhado ao hospital”.