Pouco mais de um mês depois do início de mais uma temporada no futebol brasileiro, com o pontapé dado pelos estaduais, a dança das cadeiras dos treinadores segue agitada como nos últimos anos. Até o momento, 25% dos clubes que irão disputar a Série A do Brasileirão em 2022 já trocou de técnico, ou seja, a cada quatro clubes, um já mandou o comandante da equipe principal embora.
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Na tarde desta sexta-feira (11), o profissional mais recente a deixar o comando de sua equipe foi Enderson Moreira, que liderou o Botafogo ao título da última edição da Série B, mas caiu em meio a reestruturação do Botafogo sob a direção de John Textor. Horas mais cedo, foi Jair Ventura, que assegurou o Juventude na Série A, quem foi demitido, depois de um início irregular com a equipe no Campeonato Gaúcho.
Além dos dois demitidos na sexta, outros dupla também caiu por desligamento do clube recentemente: Sylvinho, que deixou o Corinthians depois de grande pressão da torcida, e Claudinei Oliveira, agora ex-comandante do Avaí. A quinta baixa foi a de Marcelo Cabo, que deixou o Atlético-GO, segundo ele, por decisão pessoal. Curiosamente, as cinco “quedas” ocorreram em um período curto: apenas oito dias.
Marcelo Cabo fez certo em pedir demissão?
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Quem menos teve chance de demonstrar seu trabalho em 2022 foi Sylvinho, com apenas quatro partidas na atual temporada, empatado com Cabo. Claudinei foi quem teve “mais” oportunidades, podendo dirigir o Avaí em seis ocasiões neste ano. Tanto Enderson quanto Jair comandaram suas equipes em apenas cinco jogos. Além disso, apenas nove das 20 equipes da Série A mantêm os mesmos técnicos do fim de 2021.