Campeão da Série B na campanha que resultou no retorno à elite do futebol brasileiro, o Cruzeiro está sendo assunto pelos acessos do Rio de Janeiro. O time de Belo Horizonte é agora uma SAF e o modelo está sendo gerido pelo ex-jogador Ronaldo Fenômeno, responsável por adquirir 90% das ações do projeto por R$ 400 milhões.
Além da equipe celeste, quem também está sendo assunto entre os flamenguistas é o Vasco da Gama. Cariocas e mineiros agora são um clube-empresa, de diferentes donos, e são expoentes de um novo momento que vive o futebol nacional. Os Clubes estão avançando por tudo que o Flamengo não tem, até o Rodolfo Landim falou disso e expôs um certo receio.
Em material publicado pelo Bolavip Brasil, o presidente do Fla até deixou escapar a ideia do time da Gávea ser clube-empresa em algum momento: “Se a gente vender 30% do Flamengo, a gente consegue R$ 1,5 bilhão. A gente constrói nosso estádio próprio de graça, tendo 70% das ações do Flamengo, o controle do Flamengo”, sinalizou.
“Tem ameaça, tem. Tem ameaça e ameaça séria. Mas também tem oportunidade. Tem oportunidade de negócios e a gente deve levar em consideração”, acrescentou Landim ao fazer pouco caso de equipes com mecenas ou patrocínio forte, casos de Atlético-MG e Palmeiras, respectivamente. O mandatário acredita que a concorrência vai vir de onde menos se espera.
Na tarde desta sexta-feira (17), torcedores do Fla foram ‘flagrados’ conversando sobre esta ideia que as SAFs hoje serão concorrentes diretas na briga por reforços e o poderio de certos fundos pode comprometer uma certa hegemonia no Brasil. Nos últimos anos, além do Rubro-Negro, quem também vem dominando é o Palmeiras.
