Quebrando exatamente um mês de jejum, o Vitória voltou a vencer na última quarta-feira (8), ao bater o Ceará por 2 a 0, no Barradão, em partida válida pela sétima rodada da Copa do Nordeste. Santiago Tréllez e Diego Torres marcaram os gols que garantiram o triunfo do Rubro-Negro pelo Nordestão.
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O Leão da Barra vinha de empate em casa no Ba-Vi e fracasso na Copa do Brasil, com a derrota para o Nova Iguaçu e eliminação já na primeira fase do torneio nacional. Somando Campeonato Baiano, Copa do Nordeste e Copa do Brasil, a equipe Rubro-Negra já acumulava três derrotas e quatro empates em sequência. Resultados que tiraram o Leão do mata-mata do Estadual, da Copa do Nordeste e da Copa do Brasil.
Apesar da vitória sobre o Vozão, o Leão não tem mais chances de avançar na “Lampions League”. O Vitória segue a sete pontos do G-4, restando apenas uma rodada para o fim da fase de grupos. O desempenho ruim neste início de temporada resultou em turbulência não só dentro como fora de campo. Grande nome do acesso à Série B, João Burse foi demitido. Presidente do Clube, Fábio Mota foi vítima de graves ameaças e chegou a cogitar a renúncia do cargo.
Em entrevista ao podcast Segue o Baba, do GE, o mandatário abriu o jogo sobre a situação que vem enfrentando na sua vida pessoal, por conta do momento ruim da equipe em 2023:
“Passei e estou passando por um drama familiar, e quem tem família sabe o que estou dizendo aqui. A ameaça de morte não foi só para mim. Foi para mim e para toda a minha família. Eu peguei o assunto, levei para a esfera policial. Prestei queixa, a polícia está investigando. (…) Mas o que não posso é prejudicar a minha vida e à minha família, que não merece passar pelo que passei”, revelou.
“É muito fácil alguém ligar para você, mandar foto de seu filho, dizendo que vai encher a cara dele de bala. Para quem está do outro lado, analisar isso, acha que é uma brincadeira. Mas não é brincadeira. Tanto que virou caso de polícia”, completou o dirigente. Mota falou ainda sobre a possibilidade de renúncia do cargo no Leão da Barra:
“Estou presidente do Vitória. Ninguém aqui pode prever o futuro em 24h, imagine em três anos. Espero que Deus me dê vida e saúde para que a gente possa ver o Vitória voltar para a Série A. Hoje, 9 de março, eu sou presidente do Vitória. O Vitória não tem vácuo de poder. Continuo presidente do Vitória e vou aguardar o desdobramento dos acontecimentos que estão na esfera policial”, enfatizou.