Embora tenha apenas 8 pontos e ocupe somente a 15ª colocação no Campeonato Brasileiro, o Botafogo é considerado por muitos como uma das grandes surpresas da competição. A equipe de Paulo Autuori fez grandes exibições nos empates em 1 a 1 e 2 a 2 contra Flamengo e Corinthians, respectivamente, fora de casa, além de uma grande vitória diante do Atlético-MG, no estádio Nilton Santos.
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Se dentro das quatro linhas, os torcedores estão satisfeitos até aqui com o desempenho da equipe, não se pode dizer o mesmo com relação ao que a diretoria vem desempenhando nos bastidores, a exemplo da situação envolvendo o lateral-direito Rafael, que atuava no Lyon, da França. O jogador, que não era só um sonho da diretoria, como também da torcida do Glorioso, acertou no início da tarde desta terça-feira (8), sua ida para o Istanbul Basaksehir, da Turquia.
Rafael assinou com o time turco até o final da temporada de 2020. Em entrevistas recentes, o diretor Ricardo Rotenberg chegou a manifestar interesse pelo jogador, além de mencionar que já estudava uma forma de trazer o ala no futuro. A diretoria do Fogão também tinha o sonho de repatriar seu irmão, Fábio, até mesmo porque ambos manifestaram interesse em jogar pela equipe de General Severiano sobretudo por serem botafoguenses de coração.
Não será desta vez que Rafael jogará pelo Botafogo. Foto: Divulgação
Depois que o time turco em suas redes sociais oficializou a contratação de Rafael, muitos torcedores não pouparam a diretoria de críticas: “Como o Fogão não foi atrás dele? Dizem que tem sonho e não correm atrás? O atleta já tinha dito que aceitaria reduzir o salário para vir jogar aqui é nada de uma proposta? Isso desanima demais”, completou. Já outro membro da torcida engrossou o coro da crítica e comentou que os dirigentes do clube são “profissionais em fazer besteira todo dia e que isso não pode mais ser permitido”.
Fato é que Rafael, que pouco jogou no Brasil, ficará mais um tempo na Europa. Antes de assinar com o Istanbul Basaksehir, da Turquia, o lateral-direito teve passagem por Lyon, da França, e pelo Manchester United, da Inglaterra, primeiro clube que lhe deu chance como profissional.