Vasco, Botafogo e Cruzeiro decepcionaram em suas estreias na Série B. Dos três dos favoritos ao acesso, somente o Glorioso pontuou. Em Goiânia, ficou no 1 a 1 com o Vila Nova, mas jogou a maior parte do tempo com um atleta a mais e nem assim conseguiu a vitória. Já o Cruz-Maltino teve péssima primeira impressão e sofreu 2 a 0 do Operário em São Januário. A Raposa, revés de 3 a 1 diante do Confiança, em Aracaju.
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Do trio, além das primeiras partidas decepcionantes na competição, há a particularidade de sofrerem com a falta de criatividade na temporada. De fora, é nítido que falta um jogador, aquele “camisa 10” à moda antiga, que pense e crie as melhores oportunidades aos atacantes dos respectivos clubes.
Experiente Camilo já marcou na estreia da Ponte na Série B (Foto:Rebeca Reis/AGIF)
No Botafogo, Marcelo Chamusca insiste nos contestados Felipe Ferreira e Marcinho. No Cruzeiro, Rômulo tem tentado atuar mais avançado, porém Felipe Conceição carece de um meia de ligação. Já o Vasco, Gabriel Pec e Sarrafiore não funcionaram na criação e o sistema de Marcelo Cabo também parece necessitar de um armador.
Ao término da 1ª rodada, a Série B já viu vários meias de criação em alta. O BolaVip Brasil selecionou quatro nomes que podem interessar aos mineiros e cariocas.
Jean Carlos foi autor do gol da vitória do Náutico sobre o CSA (Foto: Marcel Lisboa/AGIF)
Na sexta-feira (28), o Náutico derrotou o CSA por 1 a 0 com gol de Jean Carlos. O meia já foi sondado por vários clubes do Brasil e tem sido um dos grandes destaques do Timbu junto de Kieza e Rhaldney. No mesmo dia, em Campinas, Soares liderou o Vitória no empate por 1 a 1 com o Guarani. O armador marcou um belo gol de fora da área, soltando o “petardo” de canhota.
Já no sábado, o experiente Camilo fez o gol da Ponte Preta na derrota por 2 a 1 para o Brusque, no Sul. O meia da Macaca já esteve em pauta dos três gigantes, mas segue vinculado ao clube de Campinas. E por falar no time de Santa Catarina, o caçula da Série B, Thiago Alagoano é o camisa 10 do time.
Thiago Alagoano é o maestro no ataque do Brusque na Série B (Foto:Heber Gomes/AGIF)
Mesmo sendo atacante de ofício, Alagoano pode jogar mais recuado como meia central.Ele vem de duas temporadas de destaque pelo Brusque, no título da Série D em 2019 e na última Série C, em 2020, quando foi o artilheiro do torneio, com 12 gols. Nesta temporada, o camisa 10 é oprincipal organizador e finalizador do time catarinense, e já marcou sete vezes em 15 partidas.