O Atlético entrou em campo e colocou 9 dedos na taça da Copa do Brasil, ao vencer o Athletico-PRpor 4 a 0, no Mineirão, pelo jogo de ida. A vantagem dá um ar de mais tranquilidade para a equipe de Cuca, que precisa sofrer uma goleada histórica em Curitiba para não levar o caneco para Minas Gerais e finalizar o ano com chave de ouro.
O placar elástico começou a ser escrito após um pênalti marcado pelo arbitroBruno Arleu de Araújo, que viu um toque de mão na área de Léo Cittadini após cruzamento de Zaracho. Na cobrança, Hulk manteve o alto aproveitamento e balançou as redes, mas o lance trouxe bastante revolta por parte dos paranenses, que não concordou com o que foi assinalado.
A decisão de marcar a infraçãonão agradou Carlos Eugênio Simon, ex-juíz e comentarista de arbitragem do grupo Disney:“O pênalti não aconteceu. É ridículo dar um pênalti desse aí numa final de campeonato. Dá para ver, a bola é cruzada e trisca o braço (do defensor). Não ganhou nenhuma vantagem, a bola seguiu o mesmo percurso. Foi uma orientação equivocada, na minha opinião”, iniciou.
“Não foi o primeiro pênalti dado assim, a gente viu no Brasileirão. A Comissão de Arbitragem esteve agora 20 dias na Granja Comary e não conseguiu equacionar isso aí. Não é pênalti. Isso aí para mim é pelada, é solteiros contra casados. Pegou na mão, põe na cal. Isso não existe no futebol profissional.O Bruno Arleu, que ontem foi eleito pela CBF o melhor árbitro do Brasileirão, dá um pênalti como esse”, disse Simon, durante o SportsCenter, que continuou:
“Botou na cal, decide o campeonato, decide a competição. Que sacrifício é para os jogadores chegar a uma final de competição. Então o árbitro tem que ter responsabilidade, não dá para dizer que isso é pênalti, o cotovelo 10cm aberto, pisar na unha do centroavante… Não dá na cal, não. Pênalti é pênalti. Agora, qualquer coisinha é pênalti. Agora o cara vai ter que jogar amarrado. Isso não é futebol”, completou. Esse foi o 20º pênalti a favor que o Galo teve na temporada de 2021.
