João Burse tem apenas duas partidas no comando do Vitória e ainda não foi derrotado. No último sábado (2), o Leão superou o Figueirense por 2 a 0, abrindo distância de três pontos para a zona de rebaixamento para a Série D. Agora o Rubro-Negro tem um novo desafio longe de Salvador e visita o São José-RS, em Porto Alegre, para se aproximar do G-8.
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Antes do duelo, o treinador concedeu uma entrevista ao GE e explicou como ainda quer que a equipe se apresente dentro de campo. O técnico já notava uma evolução no time. Não é a primeira passagem de Burse no Leão. Ele já teve dez jogos pelo Vitória, oito deles como treinador interino no ano de 2018. Neste ano, chegou como principal depois de boa campanha no Cianorte.
“Já vimos no jogo contra o Figueirense alguns conceitos que eu já inseri, como os médios se posicionarem entre as linhas, um time com mais posse de bola, compacto defensivamente. A gente cobra isso muito dos atletas: consistente defensivamente, mas agressivo ofensivamente. Seria loucura dizer que colocamos todas as situações, todos os conceitos. A gente quer uma equipe sólida defensivamente, que todos atletas se recomponham para marcar em bloco baixo, média, alto. E que todos são importantes na transição ofensiva e defensiva”, disse João Burse.
Foto: Jhony Pinho/AGIF – No último sábado (2), o Leão superou o Figueirense e assumiu o 13º lugar
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“Hoje eu estou no Vitória para trazer o que eu aprendi, coloquei como objetivo na base, conceitos. Ter trabalhado na base só ajuda, nos potencializa e faz com que o atleta possa render mais”, completou. O treinador ainda falou sobre a situação de reforços. Recentemente, o Leão acertou as contratações do meia Gabriel Honório, mas desistiu do acerto com o lateral Thallyson e do atacante Jarro Pedroso.
“A gente está atento ao mercado. Atletas que possam vir e nos ajudar. Quanto mais característica diferente no elenco, melhor. Mas temos que evoluir estruturalmente enquanto conceito. O atleta tem dois, três, quatro treinadores, às vezes com estilos diferentes, e isso é difícil para o atleta: um que prefere construir, em outro que gosta mais da bola longa, um que prefere linha de quatro mais fixa. Mais do que nunca, a gente dá as referências para eles”, explicou o treinador do Vitória.