Os bastidores da campanha desastrosa do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro de 2019, que culminou o primeiro rebaixamento da história do clube, seguem sendo revelados. Apontado como um dos principais pivôs por polêmicas, como a demissão do técnico Rogério Ceni é o meio-campista Thiago Neves, muito criticado pela torcida celeste e que vinha recebendo cobranças internas.
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Nesta semana, em entrevista ao portalDeus me Dibre, noYouTube, o zagueiro Léo, um dos jogadores mais identificados com o clube no atual elenco, relembrou passagens com o meio-campista. O medalhão, em tom bem-humorado, destacou a cobrança entre os atletas e relembrou uma história envolvendo o ex-camisa 10.
Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro/Divulgação
“Não faltou cobrança, não faltou exigência, houve dias em que exigimos muito. E quase jogamos ele (Thiago Neves) dentro do armário, passamos a ele várias questões. Só que tem uma questão que somos funcionários do clube, há coisas que vêm de cima, da diretoria, e somos pressionados como um todo”, disse.
“Eu não posso multar ninguém, não posso contratar ou mandar embora. Não sou dirigente, sou funcionário. Então, há uma hierarquia no clube e precisamos respeitar. Nós somos funcionários e temos que fazer o nosso papel dentro de campo. A gente conversa, dialoga, mas dentro de campo. Não contratamos, não pagamos salários, não multamos jogadores“, adicionou Léo.
O zagueiro lembrou a revolta do grupo e lamentou que a alta cúpula não tenha se movimentado paracoibir atos de indisciplina.“Nos revoltamos, não ficamos de acordo com muita coisa, observamos, mas todos temos um limite. Não somos donos do clube, somos funcionários e todos têm mesmo limite e as mesmas obrigações. Sabemos que há a hierarquia, somos meros funcionários e procuramos fazer o máximo para que o trabalho seja bom”, completou.