O futebol brasileiro nunca foi conhecido por ser milionário, responsável por grandes movimentações no mercado da bola – muito pelo contrário. Nós ‘produzimos’ muitos jogadores e vendemos para o exterior na primeira oportunidade. Esse é o quadro vivido pelo Santos há muitos anos. Nas últimas temporadas, a situação tem se agravado.
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Há pouco tempo, o Peixe sequer podia fazer contratações devido ao bloqueio sofrido pela Fifa devido a dívidas acumuladas. Para se livrar da proibição, o Alvinegro aceitou a proposta do Toronto FC, do Canadá, por Soteldo, que se despediu da Vila Belmiro no mês de abril. No entanto, o fim do transferban está ajudando o clube a se reorganizar.
Foto: Ivan Storti/Santos FC
Desde que se livriou do bloqueio, o Santos contratou quatro jogadores: Danilo Boza, Vinicius Zanocelo, Moraes e Marcos Guilherme. Além disso, renovou contratos de alguns atletas promissores da base e, por último, o compromisso de Carlos Sánchez com o Peixe foi ampliado. As conversas com o uruguaio já se arrastavam por alguns meses, mas teve final feliz.
Na última segunda-feira (07), Sánchez assinou sua renovação até julho de 2023. Para chegar em um acordo com o jogador, o Santos abriu mão de uma “convicção” da diretoria. A primeira oferta para o uruguaio foi um contrato de produtividade (metas alcançadas) e um ano a mais de compromisso. No entanto, o camisa 7 pedia mais dois anos.
Após reluta das duas partes, ambascederam. O Alvinegro aceitou os dois anos que Sánchez pediu, por outro lado o veterano de 36 anos topou reduzir seu salário consideravelmente, porém sem envolver produtividade. A ideia do uruguaio é pendurar encerrar a carreira com a camisa santista, o que já era premeditado por ele ao iniciar as negociações.