A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sempre foi uma entidade envolvida em muitas polêmicas, principalmente no que diz respeito aos seus presidente. Para corroborar com essa afirmação, recentemente Rogério Caboclo, mandatário em exercício, foi acusado de assédio sexual por uma funcionária da mais alta representante do futebol brasileiro.
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Por ora, Caboclo está afastado do cargo e muitos já o veem como passado na entidade. Os clubes, que já vinham reclamando da postura da confederação em relação às demandas do esporte, querem fazer parte da escolha do próximo chefe e colocar em pauta necessidades que julgam primordiais, como a melhor capacitação dos árbitros.
Foto: Wagner Meier/Getty Images
Além de ‘pressionar’ o próximo presidente, 19 dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro estudam um “chapéu” na CBF. Segundo publicação do ge.com, nesta terça-feira (15), um documento foi assinado por representantes das agremiações para a criação de uma liga que controlaria o Brasileirão. A ideia é que o torneio aconteça a partir do ano que vem.
Por enquanto, o único que não aderiu o movimento foi o Sport, mas não por ser contra. O presidente Milton Bivar renunciou seu cargo e uma nova eleição ainda não foi marcada. As articulações ganharam força após a ‘queda’ de Caboclo, uma vez que o cartola fazia resistência enquanto aos pedidos dos clubes.
A ideia ainda precisará ser debatida em Assembleia, o que de certa forma coloca a CBF em posição favorável. Segundo o artigo 24 do estatuto da entidade, é necessário a aprovação daAssembleia Geral Administrativa, que teria o poder de aceitar a criação da liga. Ou seja: para tirar o poder das federações estaduais, as mesmas precisam concordar.