O Grêmio segue em uma situação extremamente delicada no Campeonato Brasileiro, com possibilidade altíssimade ser rebaixado para a Série B e precisando vencer os 3 últimos jogos restantes para conseguir deixar o Z-4.Segundo as contas do site “Infobola”, do matemático Tristão Garcia, e do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais, achancede jogar a segunda divisão é de 96% neste momento.
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“Primeiro, temos que vencer as três partidas e depois ver o que acontece. A pior coisa no mundo é explodir as pontes. Se tu explodes, não tens mais nem caminho para trilhar. Todo mundo é muito experiente nessas horas, sabemos como temos que nos comportar. Se há uma coisa que temos que fazer, é jogar pela nossa dignidade, do clube, da nossa alma, da nossa imortalidade”,destacou o presidente Romildo Bolzan Júnior após a derrota para o Bahia, na sexta-feira (26).
Porém, essa não é a única preocupação da diretoria.OGrêmio ainda tem que lidar com os possíveis prejuízos em julgamento a ser realizado nesta segunda-feira (29),à tarde, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A Primeira Comissão Disciplinar vai julgar o caso de invasão de campo no confronto com o Palmeiras, dia 31 de outubro, na Arena. Se for absolvido,poderá ter a presença de público no jogo com o São Paulo,justamente na partida que pode sacramentar a queda.
Foto: Pedro H. Tesch/AGIF – Invasão pode custar caro ao Grêmio.
Sendo assim, há um temor de que novos atos de vandalismo possam acontecer, prejudicando ainda mais o clube, conforme publicou o portal “Correio do Povo“. Pelo incidente recente, o Imortalfoi denunciado por “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens” e “deixar de manter o local com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança”, podendo ser punido com multa de R$ 100 a R$ 100 mil e perda de mando de campo de uma a 10 partidas.
Importante salientar que caso não seja absolvidoe o rebaixamento seja confirmado, a equipe comandada por Vagner Mancini terá de cumprir a pena na Série B do Brasileiro. A direção trabalhou de forma intensa para que a torcida pudesse voltar à Arena antes do julgamento, mas não obteve sucesso. O clube identificou os 23 torcedores que invadiram o gramado e depredaram a cabine do VAR, entre outros atos de violência.
