O Grêmioainda estuda os impactos da crise causa pela paralisação dos jogos. Durante o período de pausa por conta da pandemia do novo coronavírus, o Tricolor Gaúchoprojeta um prejuízo de até R$ 40 milhões. A diretoria, diante deste cenário, busca alternativas para não ter problemas de caixa no futuro.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA/Divulgação
Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA/Divulgação

Uma estratégia que o presidente Romildo Bolzan Júnior visa adotar é o fim das concentrações antes das partidas em Porto Alegre. No entanto, precisará convencer o técnico Renato Portaluppi, que é adepto ao regime de foco total antes de jogos-chaves e decisivos.

Renato: adepto das concentrações (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA/Divulgação)

Renato: adepto das concentrações (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA/Divulgação)

“Eu, particularmente, acho a ideia de dispensa de concentração extremamente simpática. Mas isso não depende apenas de mim. Ainda vamos discutir esse ponto. Não descarto avançar nessa condição posteriormente. É uma avaliação técnica, além de financeira, que precisa ser feita“, disse o mandatário durante o final de semana.

Jána manhã desta terça-feira (21), a repórterRenata de Medeiros, em publicação no site GaúchaZH, revelou que a ideia irá passar por avaliação de Renato Portaluppi. Caso a medida seja levada em frente, o Grêmio poderá economizar até R$ 5 milhões, mas convencer o treinador não será missão nada fácil.

A jornalista lembra que o grupo do Grêmio se apresenta dois dias antes na concentração,seja emjogos do mata-mata da Libertadores ou Copa do Brasil, e até mesmo da fases finais doCampeonato Gaúcho. Em partidas de menores proporções, a delegação fica confinadasomente a noite e o dia anterior ao jogo.