OSão Paulo se mantém alheio ao mercado da bola em meio à pandemia – o que já vinha sendo um comportamento do clube antes mesmo da paralisação do futebol mundial. Sem a bola rolar, o Tricolor resolve questões internas. Até mesmo vendas, como a de Igor Gomes, que despertou o interesse do Real Madrid, ficaram sem segundo plano. O objetivo é honrar os compromissos com quem já está no elenco.
Até quem não está mais no clube, relembra passagem e fala da experiência de ter vestido a camisa do Soberano. O agora treinador Rogério Ceni, que possui uma história no São Paulo como jogador que dispensa comentários, recordou seus momentos como técnico da equipe que o transformou em “mito”. Em entrevista parao canal ‘Arnaldo e Tironi’, no YouTube, Ceni diz nãofaria nada diferente do que fez enquanto técnico do Tricolor.
“Eu acho que não. Comecei pelo time que trabalhei a minha carreira inteira, que eu gosto, que eu tenho um carinho muito grande. Foi uma grande oportunidade. As coisas não aconteceram da maneira esperada devido a vários problemas, não pela minha inexperiência como treinador. Foi uma experiência válida”, declarou.
Em novembro de 2016, Rogério foi confirmado como técnico do São Paulo. Inicialmente, o contrato do treinador era de dois anos – até dezembro de 2018. No entanto, após seis meses e resultados abaixo do esperado, a diretoria optou por sua demissão. Perguntado se teriase arrependido de iniciar a nova carreira justamente no Morumbi, Ceninegou a aproveitou para “cutucar” a direção são-paulina.
“Faria de novo, com certeza. Tentaria manter os jogadores que tínhamos em janeiro de 2017, para que pudéssemos colher frutos. Ou a chegada de novos atletas. O próprio Hernanes chegou na semana seguinte a minha saída e poderia ter ajudado nos resultados”, afirmou. No comando do clube, foram 35 partidas oficiais, sendo14 vitórias, 11 empates e 10 derrotas.