Aos 41anos, Ricardo Oliveira está livre no mercado. Em maio, o centroavante deixou o Coritiba com números pífios – foram apenas dois gols em 18 partidas em uma temporada em que o torcedor coxa-branca não guarda boas lembranças.
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O clube acabou rebaixado no Campeonato Brasileiro e a situação do ex-camisa 9 ficou insustentável, já que recebia altos vencimentos (R$ 200 mil mensais).Para se ter uma ideia, o atual camisa 9 do Coritiba, Léo Gamalho, precisou de apenas três jogos para ultrapassar o total de gols de Oliveira em 2020.
Após o término do Brasileirão em fevereiro, a diretoria do Coritiba optou por não utilizar mais o atacante. Ricardo Oliveira até chegou a treinar no CT da Graciosa, mas voltou para Barueri e continuou os treinos de forma particular. Santos, Fortaleza e Bahia foram algumas equipes que procuraram o centroavante, mas Oliveira ainda não fechou com nenhuma equipe.
Ricardo Oliveira só marcou 2 gols em 18 partidas pelo Coritiba (Foto: Paulo Paiva/AGIF)
Em entrevista ao canal do colega Jorge Nicola, o atacante admitiu que tem cautela para escolher seu próprio destino, principalmente pelo que enfrentou nos últimos dois clubes, Coritiba e Atlético-MG, por onde saiu pela porta dos fundos. “Tenho recebido algumas propostas e ouvido clubes da segunda divisão. Estão me procurando e me tratando com muito carinho e fico agradecido pela busca, e clubes da primeira divisão também. Tenho ponderado com minha família para poder tomar uma decisão muita certa”, contou o centroavante.
“Essas duas experiências que eu tive, Atlético-MG e Coritiba, me fazem ser mais cauteloso. Ser cauteloso para não acontecer o que aconteceu. Não quero deixar esse tipo de imagem. Sair brigado de um lugar e ser tratado da forma que eu fui tratado me faz ter uma cautela para essa retomada ao futebol. Tem coisa perto e que pode fechar. (A conversa mais quente) é de um clube da primeira divisão. Não posso dizer a região (risos)”, completou Oliveira.