Depois de demitir o técnico Ramon Menezes, o Vasco buscou uma mudança no comando para virar a página e mudar completamente o comportamento dentro de campo nas competições.Porém, até o momento, a equipe está longe de ser o espelho de Ricardo Sá Pinto em termos técnicos e táticos, mas contra o Caracas deu pequenas mostras de que pode pulsar como o “coração de leão” do português.
A sofridavitória por 1 a 0, no confronto de ida entre os times pela segunda fase da Sul-Americana, disputado na última quarta-feira (28), em São Januário, não foi acompanhada por boa de atuação. O Cruz-Maltino oscilou negativamente, na comparação com a derrota para o Corinthians, há uma semana pelo Brasileiro, especialmente na produção ofensiva.
Durante os 90 minutos, foi um time pobre que sucumbiu à proposta defensiva do rival venezuelano, enfraquecido por cinco desfalques. Além do gol, feito no fim, criou apenas outras duas chances: pênalti perdido por Carlinhos e cabeçada para fora de Ribamar, masganhou alternativas até então esquecidas, como Guilherme Parede e Tiago Reis, que podem ganhar chances até no Brasileirão, dada a irregularidade de Ribamar e Vinícius.
Existem momentos que é mais interessante vencer do que jogar bem, algo que claramente aconteceu na partida.O gol de Tiago Reis, após boa jogada de Guilherme Parede pela direita, encerrou uma sequência de nove jogos sem vitória, contando Brasileirão e Copa do Brasil, além de mascarara história do pênalti desperdiçado e da infantil expulsão de Ygor Catatau.
“Nesta altura, era importante ganhar para eles perceberem que estamos no caminho certo. Agora, temos muito trabalho pela frente. E temos muita margem de evolução individual e coletivo. É muito importante ganhar para acreditar no processo e no trabalho. Não é fácil fazer o que fizemos: um gol após um pênalti perdido e uma expulsão em um cenário de nove jogos sem vencer. Fizemos um jogo muito inteligente, com muita organização e estratégia. Tivemos ambição e superação e só por isso ganhamos o jogo”, analisou Sá Pinto.
