Tudo bem, o Grêmio está completamente focado na decisão da Copa do Brasil. A derrota no jogo de ida por 1 a 0 para o Palmeiras deixou o elenco ainda mais alerta para o duelo de volta, no próximo domingo (07). Mas a estreia no Gauchão - especialmente os primeiros 45 minutos - mostrou-se muito positiva a Renato Portaluppi.
A vitória por 4 a 1 sobre o Brasil de Pelotas, na Arena, com gols dos garotos Ferreira, Guilherme Azevedo e Isaque fizeram certamente o técnico pensar em mais alternativas para o jogo contra o Palmeiras, em São Paulo. Sob a batuta dos "Guris do Grêmio", a equipe construiu uma goleada sólida e colocou uma pulga atrás da orelha de Renato. Especialmente Ferreirinha (numa suposta vaga de Alisson) e Vanderson (para a LD de Victor Ferraz).
Em entrevista coletiva pós-jogo, Renato também teve a chance de comentar sobre a manutenção do futebol no Brasil em meio ao pior momento da pandemia de Covid. Nesta quarta (03), por exemplo, o números de óbitos alcançou recorde em mais de um ano - foram 1.840 novas mortes pelo novo coronavírus e 71.704 casos da doença. Com isso, o total de mortos chegou a 259.402 e o de casos a 10.718.630.
Antes do jogo do América-MG contra o Athletic pelo Campeonato Mineiro, o técnico Lisca fez um desabafo à CBF para parar as competições. "É quase inacreditável que saiu uma tabela da Copa do Brasil hoje com 80 clubes para o dia 10, dia 17, que vamos levar jogador com delegação de 30 jogadores de um lado para outro do país. O Brasil parou, gente. Não tem lugar nos hospitais, eu estou perdendo amigos, amigos treinadores. É hora de segurar a vida. Nós estamos apavorados".
Ao tocar no assunto, Renato teve uma opinião pouco distinta. Para o técnico do Grêmio, o protocolo da CBF é muito seguro aos atletas e técnicos e o fato de haver jogos sem público mantém os torcedores dentro de casa. "Eu adoro o Lisca, mas cada um tem sua opinião. Repito: o futebol é o lugar mais seguro, estamos trazendo um benefício para o povo. Isso traz um motivo a mais para o público ficar em casa, assistindo ao jogo", opinou o treinador gremista.
"O futebol prende as pessoas dentro de casa, isso é um ponto positivo. Hoje o lugar mais seguro é o futebol, nós somos testados a cada 3 dias", completou Renato.
