O momento financeiro doCorinthians continua em estado de alerta, principalmente quando se analisa os números. Em quatro anos, caiu pela metade o valor recebido por seu patrocínio máster. Em 2017, a Caixa Econômica Federal se despediu do clube pagando R$34,9 milhões, já com valores corrigidos pela inflação. Neste ano, para estampar a marca das Vitaminas Neo Química no espaço principal da camisa, o clube receberáR$ 17 milhõesfixos.
A redução acabou sendocompensada pelo clube com a geração de novas receitas de publicidade, incluindo a participação no lucro das empresas parceiras, como ocorreu no caso do Banco BMG, antigo máster,e como será a partir deste ano com as Vitaminas Neo Química, ainda sem percentuais divulgados.
Além disso, outra alternativa encontrada foivender mais propriedades do uniforme, que atualmente conta com 14 estampas, considerando camisa e calção. O saldo final, na avaliação da diretoria corinthiana, é positivo, conforme publicou o GloboEsporte.com.
Diante de todos esses números e mudanças, oclube mira fechar 2021 com uma arrecadação com patrocínios acima de R$ 100 milhões. Em 2020, a previsão de receitas neste segmento era deR$ 77 milhões, mas atésetembro, havia embolsado apenas R$ 55,2 milhões.
Vale ressaltar que as estimativasde arrecadaçãofeitas nesta temporada representam um recorde. Porém, se for feita a correção das últimas temporadas pela inflação, o faturamento previsto para 2021 não irá destoar tanto em relação a anos anteriores.