Em partida válida pela terceira rodada do Grupo B, Irã e Estados Unidos fizeram um duelo bastante equilibrado nesta terça-feira (29). Depois de ser goleado pela Inglaterra na rodada de abertura, a vitória por 2 a 0 sobre o País de Gales fez o Irã chegar à última rodada na segunda colocação da chave. Isto é, caso Gales não vencesse a Inglaterra, um simples empate classificaria os iranianos.
Entretanto, em uma partida que significou muito mais do que uma vaga nas oitavas, os norte-americanos conseguir devolver a derrota sofrida em 1998 e venceram o Irã por 1 a 0, graças ao gol de Pulisic. Com a vitória magra, a Seleção dos Estados Unidos conseguiu avançar às oitavas de final pela terceira vez consecutiva, visto que em 2010 e 2014 também passou. Vale lembrar que os EUA não se classificaram para o Mundial da Rússia, em 2018.
Dito isso, embora já fosse algo esperado por muita gente, o técnico português Carlos Queiroz se despediu do comando do Irã nesta quarta-feira (30). Depois de comandar a seleção nas Copas do Mundo de 2014 e 2018, vale frisar que ele só reassumiu o Irã às vésperas da atual edição. Em setembro, ele assinou um contrato de três meses, que se encerrará no próximo dia 8 de dezembro. Confira as palavras de Carlos Queiroz:
“No futebol não existem vitórias morais, mas não existe nada de imoral quando você não atinge seus sonhos, desde que você dê o seu melhor com muita vontade, coragem e uma mentalidade vencedora. Eu estou orgulhoso de vocês e, mais uma vez, fomos brilhantes dentro e fora de campo. Foi uma honra e privilégio fazer parte dessa família do futebol. Eu acredito que vocês mereçam total respeito dando credibilidade a seu país e seus torcedores. Desejo a vocês felicidade, paz, sucesso e saúde. Obrigado”, publicou em seu Instagram.
Posto isso, vale a pena destacar que o Irã segue a sina de nunca ter conseguido disputar uma fase de mata-mata em Copas. Em 2022, os iranianos realizaram a sua sexta participação em mundiais, tendo chegado mais uma vez perto da vaga. Em 2026, o Irã vai em busca da quarta participação consecutiva em Copas do Mundo, algo até hoje não atingido pela seleção asiática.
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