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Qatar 2022: “Não foi só a Seleção Neerlandesa”; Confira os países que mais ‘bateram na trave’ e chegaram perto de conquistar uma Copa do Mundo

Há muitas seleções com grandes times que decepcionaram seus torcedores

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Por thomas lagôa

Durante toda a história, apenas oito países conquistaram a Copa do Mundo: O Brasil, o maior ganhador com cinco, a Alemanha e a Itália – essa segunda fora do Mundial do Qatar – com quatro, a Argentina, a França e o Uruguai com duas, e a Espanha e a Inglaterra com um Mundial.Porém há muitas seleções que bateram na trave (algumas literalmente) e quase puderam soltar o grito de Campeão do Mundo. O Bolavip Brasil fez um levantamento e arankeou . Confira:

Foto: Reprodução/Youtube - Países Baixos, de Cruijff, ficaram no “quase” em Copas do Mundo
Foto: Reprodução/Youtube - Países Baixos, de Cruijff, ficaram no “quase” em Copas do Mundo

8° lugar: Sérvia (antiga Iugoslávia) – Dois quarto lugares

A antiga Iugoslávia era mais competitiva do que a atual Sérvia. Tanto é verdade, que em duas oportunidades chegou longe na Copa do Mundo. A primeira foi logo na primeira edição do Mundial, em 1930. Na ocasião foi o próprio campeão Uruguai que venceu os europeus, com uma sonora goleada por 6 a 1 e terminou em quarto lugar por possuir um saldo menor que o dos Estados Unidos. Já em 1962, foi eliminada por 3 a 1 pela antiga Tchecoslováquia, voltando a perder para um sul-americano na disputa de 3° e 4° lugar. O carrasco foi o Chile, por 1 a 0.

7° lugar: Turquia, Chile e Estados Unidos – Um terceiro lugar

Coincidentemente, times de três continentes diferentes conseguiram um terceiro lugar em Mundiais. O primeiro deles foi os Estados Unidos, queperdeu para a Argentina no primeiro Mundial, assim como a Sérvia, por 6 a 1. Como dito anteriormente, os norte-americanos tinham um saldo melhor e terminaram na terceira colocação. Já em 1962, os anfitriões chegaram longe, mas perderam na semifinal para o Brasil de Pelé e Garrincha por 4 a 2 e terminaram na terceira colocação ao vencer a antiga União Soviética.

A Turquia surpreendeu em 2002, sendo a grande zebra da competição. Já tendo enfrentado a Seleção Brasileira na fase de grupos e perdido por 2 a 1, os europeus voltaram a ser superados pelos sul-americanos, dessa vez por 1 a 0, no famoso gol de bicode Ronaldo Fenômeno. O consolo veio na vitória de 3 a 2 sobre a Coreia do Sul, com gols de Hakan Sukur (o mais rápido da história das Copas, com 11 segundos) e mais dois de İlhan Mansız.

6° lugar: Portugal, Áustria e Bélgica – Um terceiro lugar e um quarto lugar

Foto: Shaun Botterill/Getty Images - Hazard foi o destaque da Bélgica na Copa de 2018

Foto: Shaun Botterill/Getty Images – Hazard foi o destaque da Bélgica na Copa de 2018

Os portugueses foram eliminados em semifinais dasCopas de 1966 (para a Inglaterra por 2 a 1) e 2006 (para a França por 1 a 0, com gol de Zidane). Na primeira, conseguiu o terceiro lugar ao vencer a União Soviética por 2 a 1, já na segunda a derrota veio para a Alemanha por 3 a 1. Já os austríacos perderam na semifinal da Copa de 1934 para Itália por 1 a 0, terminando em quarto lugar após a Alemanha vencê-la por 3 a 2. Já no Mundial de 1954 foram derrotados pela Alemanha Ocidental por 6 a 1, mas se recuperaram ao vencer o Uruguai na disputa de terceiro e quarto lugar por 3 a 1.

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A melhor geração belga da história conseguiu o feito de chegar às semifinais da Copa de 2018 (eliminando, inclusive, o Brasil), porém a França foi a pedra no sapato dos belgas, vencendo por 1 a 0. Todavia,Meunier e Hazard marcaram os gols que deram a terceira colocação, na vitória de 2 a 0 contra a Inglaterra. Em 1986, viram Maradona acabar com sua seleção marcando duas vezes na semifinal para depois perder na prorrogação para a França e terminar na quarta posição daquele Mundial.

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5° lugar: Polônia – Dois terceiro lugares

O país de Robert Lewandowski não tem muita tradição no futebol, mas nos anos 70 e 80 conseguiu ir longe em Copas do Mundo. Em 1974 terminou em segundo em seu grupo na segunda fase do Mundial, vencendo a Suécia e a Iugoslávia, mas sendo superado pela Alemanha Ocidental. Já em 1982, só perdeu para a Campeã Itália na semifinal, com dois gols de Paolo Rossi. Acabou terceira colocada nas duas edições, superando o Brasil, por 1 a 0, e a França, por 3 a 2, respectivamente. A Polônia foi a seleção mais bem ranqueada sem chegar a uma final.

4° lugar: Croácia – Um vice e um terceiro lugar

Eis que finalmente chegamos em seleções que chegaram à decisões de Mundiais. A Croácia teve a França como grande algoz. A eliminando na semifinal da Copade 1998, de virada por 2 a 1, após Lilian Thuram marcar duas vezes quando Davor Suker tinha aberto o placar, e vencendo a grande final da última Copa, por 4 a 2. Perisic e Mandzukic marcaram. O último fez um gol contra para os franceses também. Griezmann, Pogba e Mbappé marcaram os outros. Os croatas ainda venceram a Holanda por 2 a 1, com gols de Prosinecki e Suker para se sagrar terceiro lugar em 98.

3° lugar: Suécia – Um vice, dois terceiro lugares e um quarto lugar

O país de Zlatan Ibrahimovic chegou a quatro semifinais, mas só venceu uma vez. Em 1938, na terceira edição da Copa do Mundo, foi goleado pela Hungria por 5 a 1, e terminou superado pelo Brasil, por 4 a 2, na disputa de terceiro e quarto lugar. Em 1950, terminou em terceiro no quadrangular final, ficando na frente da Espanha. Já a grande geração de 1994, com Dahlin, Kenneth Anderson, Brolin, Larsson e Ravelli foi superadapelo Brasil, com gol de Romário, mas goleou a Bulgária na disputa de terceiro e quarto lugar. O único vice da Suécia teve novamente o Brasil em seu caminho. Em 1958, no país europeu, Pelé, duas vezes, Vavá, duas vezes, e Zagallo garantiram a goleada por 5 a 2. Liedholm e Simonsson descontaram.

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2° lugar: Hungria e República Tcheca (antiga Tchecoslováquia) – Dois vices

Foto: Keystone/Getty Images - Zito comemora um dos gols do Brasil contra a Tchecoslováquia

Foto: Keystone/Getty Images – Zito comemora um dos gols do Brasil contra a Tchecoslováquia

Chegamos a dois países que tiveram muita tradição antigamente, mas com os anos perderam prestígio. A República Tcheca ameaçou uma boa geração com Nedved, Rosickye Cech, mas não foi o suficiente. Os vices de 1934 (2 a 1 para a Itália) e 1962 (3 a 1 para o Brasil) foram as melhores colocações dos tchecos. Já a Hungria, também foi superada pela Itália em 1938, por 4 a 2, e pela Alemanha Ocidental em 1954 por 3 a 2. Ferenc Puskás marcou um dos gols dos húngaros.

1° lugar: Países Baixos – Três vices, um terceiro lugar e um quarto lugar

Finalmente chegamos na maior “quase vencedora” e não poderia ser outra. Em 1998, a geração de Bergkamp, Kluivert, Davids, Cocu e dos irmãos De Boer teve uma de suas melhores gerações e só foi superada pelo Brasil nos pênaltis, com show de Taffarel nas cobranças de Cocu e Ronald De Boer. Essa foi uma das melhores partidas da história das Copas. Na disputa de terceiro e quarto lugar, o gol de Zenden não foi o suficiente, com a Croácia marcando duas vezes. Em 2014, veio a vingança (embora já tivesse vindo de uma forma muito pior para a Seleção Brasileira em 2010). Outra grande geração, com Sneijder, Van Persie e Robben enfrentou a Argentina de Messi nas semifinais. Após um empate sem gols, os argentinos se deram melhor nos pênaltis. Os holandeses terminaram em terceiro lugar após golear o Brasil por 3 a 0, com gols de Van Persie, Blind e Wijnaldum.

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A Seleção Neerlandesa é tida por muitos como a melhor seleção que nunca ganhou uma Copa do Mundo. Isso se dá graças à Copa de 1974. A Laranja Mecânica, como era conhecida, era comandada por um dos maiores jogadores da história: Johan Cruijff. O eterno camisa 14 guiou a Holanda até a grande decisão, porém a equipe acabou derrotada pela Alemanha Ocidental, por 2 a 1. Quatro anos depois, o jogador não foi ao Mundial por vontade própria e a Holanda perdeu para a Argentina por 3 a 1 (precisando de prorrogação), com show de Mário Kempes. Muitos dizem que o sonho poderia ter se tornado realidade se Cruijff estivesse lá. Para fechar, em 2010, outra vez a prorrogação no caminho dos europeus. Após empate em 0 a 0, Iniesta foi o responsável por marcar para a Espanha e acabar mais uma vez com o sonho da torcida dos Países Baixos.

Qual a seleção que mais merecia ter sido campeã?

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Thomas Lagôa é um jornalista que há cerca de 13 anos atua cobrindo esportes como futebol, com ênfase em futebol brasileiro e sul-americano. É especializado na cobertura do Sport Club Corinthians Paulista. Graduado em Jornalismo pelas Faculdades Integradas Rio Branco em 2010. Atualmente no Bolavip Brasil, passou por renomados veículos de comunicação como Lance!, Portal Terceiro Tempo, Blog Fãs D'Esportes e Esportudo.

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