Luís Castro fez uma grande campanha com o Botafogo neste Brasileirão. Em seu primeiro ano como técnico do Glorioso, o Fogão terminou o Brasileirão em 10° lugar e está apenas a 2 pontos da zona de classificação para a Pré-Libertadores. O bom momento do português fez com que ele fosse convidado pela Sportv para fazer parte da equipe que iria cobrir a Copa do Mundo, o que foi aceito prontamente pelo profissional.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF- Luís Castro
Foto: Ettore Chiereguini/AGIF- Luís Castro

E na última terça-feira (22), o botafoguense cutucou o zagueiro Thiago Silva. Ao ser questionado sobre a decisão de Tite em dar ao zagueiro a faixa de capitão, o português deu indícios que não foi a favor e explicou ao longo de sua análise seus critérios para escolher um líder. Na visão do comandante, o jogador que for o representante dentro do clube tem que ter várias qualidades.

“Quando chegamos aos clubes, temos que perceber os contextos que nos inserimos e o que acontece culturalmente no clube. Não chego impondo meu capitão. Entendendo o que está institucionalizado lá dentro, normalmente estou de acordo. Se depois houver algum ato que me desagrade, retiro de capitão, como já aconteceu. Ou inseri novos capitães. Normalmente o perfil do capitão que gosto é um que sinta a derrota, mas não manifeste a tristeza interior, que se comporte como o treinador, com perspectiva de otimismo, de olhar para a próxima partida pensando em ganhar, com confiança. Gosto de capitão que se comunique bem dentro de campo e se faça ouvir dentro de campo. Muitas vezes ele consegue reunir dois ou três jogadores e dar as diretrizes. Acho que há momentos, mesmo ao intervalo, de capitães tomarem conta, por três ou quatro minutos, não é só a reunião técnica. É um elemento fundamental dentro da equipe, com abrangência grande, de comunicação social, ligação ao treinador, aos atletas e à administração. Tem que ter o perfil de grande comunicador.”

Luís Castro não gostou da ideia de Thiago Silva ser o capitão da Seleção Brasileira. Foto:     Wagner Meier/AGIF

Luís Castro não gostou da ideia de Thiago Silva ser o capitão da Seleção Brasileira. Foto: Wagner Meier/AGIF

“O verdadeiro líder não é aquele que não cai, é aquele que cai e se levanta rapidamente com seus colegas. Olhar e pensar no capitão como uma máquina é inconcebível, muito cruel. Tem direito de chorar, não está é no direito de passar horas, um dia chorando, e não se levantar. Uma palavra fundamental é o respeito. Líder tem que respeitar e ser respeitado. Quero não deixar dúvidas que Thiago Silva tem direito de sentar na bola e chorar. Tem esse direito. Mas como capitão tem que se levantar e levar a equipe com ele. Esses são os grandes líderes, não os que não choram nunca. O líder tem direito de chorar, porque é um ser humano”, completou.

A torcida do Botafogo aprovou a declaração do treinador e começou a zoar o zagueiro na web. Isso porque o defensor e futuro capitão da Seleção Brasileira começou sua carreira no Fluminense: “O coroa é muito bravo”, brincou um membro da torcida. “Sabe muito”, avaliou um botafoguense. “Esse é o líder da nossa Seleção há anos. Isso explica bem porque essa geração acumula fracassos”, desabafou outro torcedor.

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