Por mais que o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro não tenha vindo, a Ferroviária termina 2021 com uma marca histórica, já que teve sua melhor campanha no Campeonato Paulista, chegando às quartas de final. O feito da Locomotiva passa pelo trabalho de Elano, que chegou ao comando técnico da equipe no decorrer da fase de grupos do Estadual. Não à toa a diretoria grená garantiu a permanência do treinador para a temporada 2022.

Permanência de Elano coloca Ferroviária 'de volta aos trilhos'
Permanência de Elano coloca Ferroviária 'de volta aos trilhos'

Essa decisão coloca a Ferrinha ‘de volta aos trilhos’ depois de um 2020 incomum, ano marcado pela frequente troca de treinadores, sendo cinco no total. Elano chegou à Locomotiva em abril após a saída de Pintado, que foi contratado pelo Goiás. O treinador de 40 anos, além de garantir a marca histórica no Paulistão, ajudou a equipe a terminar a Série D com um aproveitamento superior a 70%, sendo 15 vitórias, oito empates e apenas duas derrotas.

A continuidade do trabalho de Elano segue o perfil adotado pela diretoria da Ferroviária nos últimos cinco anos, já que a cúpula grená também manteve Antônio Picoli na virada de 2016 para 2017, assim como PC de Oliveira, entre 2017 e 2018, e Vinicius Munhoz, (2018/19). O modelo de trabalho tem dado resultado neste período, com a permanência na elite do Campeonato Paulista, brigando por vaga no mata-mata, além da briga pelo acesso à Terceirona, que ainda não veio.

Foto: (Flickr Oficial Ferroviária/Tiago Pavini/Ferroviária SA) – Elano ajudou a Ferroviária a chegar até as quartas de final da Série D

Foto: (Flickr Oficial Ferroviária/Tiago Pavini/Ferroviária SA) – Elano ajudou a Ferroviária a chegar até as quartas de final da Série D

Em 2020, por causa da pandemia, a Locomotiva teve período de instabilidade no cargo de treinador, já que iniciou o ano com Marcelo Vilar, que não permaneceu nem para o início do Paulistão, dando lugar a Sérgio Soares. Devido à paralisação do futebol, causada pelo coronavírus, a Ferrinha demitiu o técnico para contratar Dado Cavalcanti, o qual acabou sendo demitido após um início ruim na Série D, cedendo o cargo para o interino Leonardo Mendes até a chegada de Paulo Roberto.