O Ceará começou a Série B oscilando. Depois de vencer a Copa do Nordeste diante do Sport, o Vozão soma tropeços e alguns jogos bons na segunda divisão nacional. Em seis rodadas, foram duas vitórias, três derrotas e um empate, somando sete pontos, na 13ª colocação do torneio. Vendo o desempenho irregular, a diretoria do Clube decidiu demitir o coordenador PC Gusmão.

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A definição pegou todos de surpresa, já que não era esperada. Segundo o comentarista da Rádio Verdes Mares, Alexandre Mota, a decisão da saída do dirigente foi da diretoria, que teve alguns motivos para demitir PC. De acordo com o jornalista, oo desgaste no dia a dia e o 'inchaço' no departamento de futebol foram os principais fatores para a demissão.

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"Havia um desgaste no dia a dia. Há a ideia em Porangabuçu de que todas as frentes precisam caminhar em uma mesa sintonia, um mesmo movimento, sem ruídos de ideias. Apesar da vasta experiência, o coordenador técnico acabou destoando desse pensamento do clube. No Departamento de Futebol do Ceará há diretor de futebol, diretor executivo. Além disso, há outros núcleos ligados ao clube como departamento de análise, mercado e ainda há o staff do novo treinador Eduardo Barroca. Então são muitas frentes. Por isso, talvez reduzindo o número de pessoas, o clube conseguisse te um maior direcionamento, uma maior centralização das ações", disse Alexandre, em participação no Globo Esporte.

Foto: Divulgação/Ceará - João Paulo Silva acabou tomando a decisão de demitir PC
PC Gusmão estava no cargo há sete meses e foi contratado pela gestão anterior, que era presidida por Robinson de Castro. Durante o período que ficou no cargo, o Ceará acabou sendo rebaixado para a Série B, não conseguindo bons resultados, principalmente na última temporada.








