O Palmeiras tenta se reabilitar no Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira (16) diante do Juventude, em Caxias do Sul, pela 4ª rodada do Torneio Nacional. Nesse momento, o Verdão ocupa a 7ª colocação com 4 pontos ganhos. Mesmo com a fase ruim, Abel Ferreira confia em seu elenco e deve mandar a campo o mesmo time que empatou com o Corinthians em 1 a 1, no último sábado (12), no Allianz Parque.
Se no campo as coisas não estão do jeito que Abel queria, nos bastidores, Maurício Galiotte e Anderson Barros seguem deixando o torcedor de cabelo em pé. Depois de não ter conseguido trazer um reforço para o técnico português e mostrarem dificuldades para renovar com nomes importantes do time como Felipe Melo e Willian, agora, a dupla terá que pagar dívidas de jogadores que foram vendidos pelo Palestra por outras equipes em um passado não tão distante.
No início dessa semana, segundo o Uol Esporte, o Maior Campeão do Brasil foi condenado a pagar R$ 665 mil à Federação das Associações de Atletas Profissionais (Faap). O valor é referente às vendas de Vitão, Arthur Cabral, Mendieta, Tchê Tchê, Daniel Fuzato e Fernando.
Vitão e Fernando foram vendidos ao Shakhtar, da Ucrânia, entre os 2018 e 2019; já Arthur Cabral se transferiu para o Basel, da Suíça, em 2020; Mendieta, que não caiu nas graças da torcida, se transferiu para o Olimpia, do Paraguai, em 2016; enquanto isso, Danilo Fuzato acabou na Roma, da Itália, em 2018 e Tchê Tchê no Dinamo de Kiev, também da Ucrânia, no mesmo ano.
A Faap é uma espécie de sindicato de atletas que, como entidade de assistência social aos jogadores, quer um valor de 0.8% de cada transferência, o que é previsto por lei. O juiz André Augusto Salvador Bezerra, que executou o Verdão, alerta que o pagamento deve ser realizado em dólar.
