Se em dentro de campo o Palmeiras disputa os títulos do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores, fora dele, os bastidores estão pegando fogo. Motivo: eleições presidenciais em novembro. Após Leila Pereira anunciar sua campanha na semana passada, agora, Savério Orlandi, e pré-candidato a oposição já começa a se articular nas alamedas do clube mais vitorioso do Brasil. Durante entrevista a reportagem do UOL Esporte, o conselheiro não poupou críticas a concorrente e alegou que diferente do que pensam, ela não é aclamada por todos como muitos pensam.

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“Nem todo mundo se sente representado por ela. Ela é antipática, não gosta de ser contrariada, é intempestiva. Pode escorregar em uma casca. Ela também tem usado muito o clube para eventos dela, e o associado que vai lá aos fins de semana não quer necessariamente lidar com isso”, declarou o conselheiro que não parou de despejar críticas na apresentadora. “O patrocínio da Crefisa é um motivo de orgulho. Mas desde a chegada dela, eu a vi nesse processo de cooptação e de minar lideranças no clube, ameaçando com processos judiciais. Há um inconformismo dentro do clube com relação a essa postura dela. Assustou essas pessoas, que passaram a ter receio de sofrerem retaliações ao se oporem a ela”, ponderou.
O pré-candidato também não poupou Galiotte. Na visão do conselheiro, muitas atitudes de Galiotte foram a contragosto da maioria dos conselheiros e sócios que o apoiaram no passado. Para Savério Orlandi, o atual mandatário até irá sair como o presidente que ganhou títulos, porém, por outro lado, sairá questionado em termos econômicos e político do clube.

Opositor à Leila também atacou Maurício Galiotte. Foto: César Greco/ Palmeiras
“Temos receitas, mas temos despesas muito altas. O Mauricio encontrou um clube pacificado e está saindo deixando um ambiente pouco arejado e pouco harmonioso. Ele foi apoiado por todos, eleito por aclamação, e o clube agora está dividido”, disse Orlandi, que também comentou sobre a ideia de acabar de acabar com o cerco das ruas do entorno do Allianz Parque em dias de jogos.
“Não há batedores de carteiras ou usuários de drogas que justifiquem proibir a torcida de fazer um tipo de festa tão tradicional. Isso é mais uma vez o poder público não tratando o futebol do jeito correto, punindo quem tem que punir. Quem é palmeirense sabe que ocupar as ruas próximas ao estádio é muito importante. Isso é parte da nossa história”, concluiu o pré-candidato.








