O Botafogo surpreendeu a torcida durante a última semana e confirmou a saída do jovem Jeffinho para o futebol francês, onde o atacante irá defender o time do Lyon, equipe no qual John Textor comprou recentemente. A saída do jovem jogador de General Severiano causou uma revolta da torcida nas redes sociais na hora que venda foi confirmada, mas no dia seguinte, tudo voltou ao normal quando o empresário americano confirmou os valores da transação do atleta. Segundo o Globo Esporte, o Clube carioca irá receber cerca de R$ 5 milhões de euros pela cessão temporária até junho de 2023 e mais 10 milhões de euros como opção de compra.

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Quem saiu em defesa de John Textor foi o comentarista do programa “Seleção Sportv, Paulo Cesar Vasconcelllos, que acredita que o empresário americano não veio para brincar com o Clube e quer fazer do Alvinegro uma equipe vencedora em um futuro a curto ou mais tardar médio prazo. Por fim, o profissional destacou que a comunicação do Clube com o torcedor precisa ser melhor elaborada para não acontecer mais uma vez um mal-entendido como no último sábado.
“Entendo que os clubes têm muita dificuldade de falar com suas comunidades. No sábado à noite o torcedor do Botafogo foi surpreendido com nota falando da negociação do Jeffinho. Mal-redigida, dava a entender que se transformaria clube-satélite. Não creio, tenho convicção que não é esse o pensamento do John Textor, quer Botafogo competitivo. Claro que vai fazer negócios, mas não quer ser clube-satélite. A nota permitiu esse tipo de interpretação. É preciso que a nova administração entenda que a comunidade formada por quem torce foi açoitada na maior parte do século, o Botafogo não foi respeitado nem cuidado“, disse o comentarista que concluiu.

Torcida do Botafogo se iritou com John Textor após o empresário ter vendido Jeffinho. Foto: Vitor Souza/ Botafogo
“Tem que ter comunicação clara com torcedor, mostrar que é grande, tratar com respeito e amor. O domingo mostrou que não foi uma negociação ruim. É evidente que Textor não vai tratar como clube de segunda categoria, como muitos trataram. Essa comunicação tem que ser mais bem feita. Precisa ser mais bem cuidada, ter um tratamento grandioso”, concluiu PC Vasconcellos








