Há quase um mês fora de campo, Ferreiraainda é dúvida em relação ao retorno ao time do Grêmio. O atacante amarga uma lesão na inserção do adutor com o púbis e iniciou dois procedimentos paralelos buscando a recuperação por completo. O primeiro é a fisioterapia convencional, no próprio clube; o segundo é um tratamento com células-tronco com médico particular.
O tratamento alternativo permanece restrito às áreas de pesquisa e ensaios clínicos, oficialmente. Em entrevista à colega Mauri Dorneles, do jornalCorreio do Povo, o diretor médico gremista, Ciro Simoni, não esconde a insatisfação pela postura adotada por Ferreira, que escolheuo tratamento com caráter experimental.
Por isso, diante de tantas críticas da torcida a respeito da demora no retorno do jogador de 24 anos, o Grêmio vai publicar um comunicado nesta terça-feira (10) de maneira a esclarecer o tema.“Nós nunca teríamos indicado (tratamento alternativo). Nenhum clube brasileiro usa isso. Ele está por conta e risco. Se tivesse evoluído, ele já teria ficado bom”, afirma o especialista.
Questionado a respeito do atacante em sua coletiva após a derrota para o Cruzeiro, Dênis Abrahão, não entrou em detalhes. “Os médicos nos passaram que ele está em fase de recuperação, se tratando. Aliás, eu o vejo todos os dias fazendo trabalho de fisioterapia. Ele está fazendo a parte dele. Mas ele tem uma lesão crônica que todo mundo sabe”.
Em declarações recentes, o representante do jogador, Pablo Bueno, discorda da versão de Abrahão ao afirmarque a contusãode Ferreira não é crônica.De qualquer forma, ainda não há um prazo de retorno aos treinos e jogos. “Fizemos inúmeros exames e ele ainda reclama de dor”, concluiuSimoni.
