A Ferroviária não faz uma boa campanha na Série D do Campeonato Brasileiro. Em sétimo lugar no Grupo F, a Locomotiva tem três derrotas e dois empates em seis partidas. Com isso, o Clube demitiu Thiago Carpini e trouxe Vinicius Munhoz para comandar a equipe na quarta divisão e conseguir se classificar ao mata-mata.Capitão da AFE, Tony prometeu muita garra da parte do elenco, que dará uma resposta ao torcedor.

Tiago Pavini/Ferroviária. Tony revela 'estar acostumado' com a pressão da torcida
Tiago Pavini/Ferroviária. Tony revela 'estar acostumado' com a pressão da torcida

"Não vou ficar dando desculpa. Nossas últimas semanas foram boas, proveitosas, trabalhamos. A gente treina, só que precisa transferir isso pra resultado, precisa do resultado o mais rápido possível. A comissão não entra em campo, quem entra somos nós, e precisamos dar uma resposta, ela precisa vir de nós, quem está em campo, quem entra no segundo tempo, que não vai pro jogo e fica treinando. Não vamos fugir da responsabilidade", afirmou o meia.

Tony, que já conhece a bem a torcida grená por todas as passagens pela equipe nos últimos três anos, chegou a conversar com membros de uma organizada após a derrota por 1 a 0 contra o Pouso Alegre, e afirmou que a pressão não interfere de forma negativa no desempenho do elenco.

"A cobrança é normal, existe aqui e em todos os lugares, tem que existir, desde que com respeito. Disse e repito: a torcida da Ferroviária sempre cobrou, mas sempre nos apoiou. Eu não posso reclamar, nós no vestiário não podemos reclamar. Como eu disse, é com respeito, assim como no fim do jogo, conversei com alguns deles e expliquei meu ponto de vista e eles colocaram que a gente precisa mais. Falei que eles estavam certos, precisamos nos dedicar mais, precisamos dar uma resposta", revelou o jogador.

"Se tiver que dar dez carrinhos no lugar de três, vamos dar dez. Se precisar entrar de cabeça na bola no chão, vamos entrar. Eu, às vezes, fujo até um pouco da minha característica, mas tento, luto, não vou deixar de acreditar, não vou desistir. (...) A questão da pressão é isso: o torcedor paga o ingresso e está no direito dele de cobrar, como eu disse, desde que seja com respeito. Que a gente possa reverter isso o mais rápido possível", completou o capitão.

A missão da Locomotiva pelas próximas rodadas não é nada simples. Com oito rodadas até o final da fase inicial da Série D, a equipe contabiliza cinco pontos, quatro a mesmo que a Inter de Limeira, que fecha o G-4 do Grupo 6. Buscando a reação prometida, a Ferroviária visita a Caldense-MG, neste sábado (28), às 16h, em busca da segunda vitória na Série D.