O Corinthians tenta driblar os problemas extracampo, como as dívidas e brigas política. Com a pandemia, o Timão perdeu uma renda muito importante para os cofres do clube: receitas de público. Com os estádios vazios, as equipes de maior expressão acabam ficando sem o valor dos ingressos. Além disso, descontrole de gastos levaram o Coringão a um buraco fundo.
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Como se não bastasse a crise financeira, dentro de campo as coisas também não estão dando muito certo. Depois de um desempenho ruim de Tiago Nunes e depois de Dyego Coelho, que assumiu a equipe de forma interina, o Timão contratou Vagner Mancini. Com altos e baixos, o surgimento do ‘Mancinismo’ e escalações contestadas pelo torcedor, o treinador segue no Parque São Jorge.
Foto: Alexandre Schneider/Getty Images
Um dos motivos pelos quais a Fiel critica Mancini é pela ausência de garotos da base na equipe principal. O técnico afirmou que nomes como Xavier e Gabriel Pereira não são titulares pois não “demonstram nos treinamentos” que merecem essa condição. Além dos jovens, o treinador não poupou críticas aos mais experientes, como Jô,Cazares e Luan.
“Se não estiver bem fisicamente, se não estiver atingindo em termos de agressividade, de ser vertical, de ter entrega que o torcedor aplauda, não vai jogar.O Cazares está acima do peso ainda um pouquinho. Quando recuperar a forma física, tem totais condições de jogar, e isso serve para todos os jogadores”, disse Mancini em entrevista à Rádio Bandeirantes.
“Jô perdeu mobilidade, mas está no peso dele.Jô de hoje não pode ser comparado ao Jô de dez anos atrás. Precisamos entender”, ponderou. Sobre Luan, Mancini foi mais cauteloso. “Já tentei Luan como falso 9 e não me agradou muito porque na maioria dos jogos o Corinthians precisa agredir.Não achamos que não pode ser aproveitado. O que falei de Cazares e Jô serve para Luan. Se mostrar que a camisa é dele, vai jogar”, concluiu.