A Alemanha sempre possuiu centroavantes marcantes em seus times. Não à toa, os narradores cansaram de gritar gols de atletas dessa posição para a seleção europeia ou para os clubes em que eles atuavam. Jogadores como Mario Gomez, Uwe Seeler, Oliver Bierhoff, Jürgen Klinsmann, Gerd Müller e, claro, Miroslav Klose são exemplos muito claros disso.
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Os últimos três citados, não à toa, estão entre os principais artilheiros da história da Copa do Mundo. O eterno camisa 18, Klinsmann, ocupa a sexta posição junto com o húngaro Sándor Kocsis, com seis gols. Já Müller é um dos maiores centroavantes de todos os tempos e está na terceira posição, com 14 gols. Como todos bem sabem, Miroslav Klose é o recordista máximo. O polonês naturalizado alemão foi às redes 16 vezes, e a última foi exatamente contra o Brasil, no fatídico 7 a 1, em 2014.
Hoje, a Alemanha não conta com um “centroavante de ofício”. O treinador Hans Flick enfrenta esse problema para armar seu time. Esse é um problema recorrente desde que Klose deixou a Seleção, em 2014. O próprio Oliver Bierhoff que hoje é diretor esportivo da Tetracampeã Mundial já afirmou que o futebol alemão não conta com jogadores com essas características.
Laurence Griffiths/Getty Images – Klose é o maior artilheiro da história das Copas
A Alemanha vem atuando com um trio móvel formado por Timo Werner, do RB Leipzig, Serge Gnabry, do Bayern de Munique, e o talentoso Kai Havertz, do Chelsea. Apesar de ter muitos jogadores bons, nenhum é centroavante. Flick ainda tem como opção para o setor ofensivo três jogadores do Bayern de Munique, Jamal Musiala, Leroy Sané e também o veterano Thomas Müller, que tem chance de encostar, empatar ou ultrapassar Klose como maior artilheiros das Copas. O jogador tem 10 gols em Mundiais.
Werner, Gnabry e Havertz vão dar conta do ataque da Alemanha?
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Mesmo sem um jogador de ofício, a Seleção da Alemanha tenta surpreender na Copa do Mundo do Catar, visto que não está entre as principais favoritas para conquistar o Penta. Os alemães começam sua jornada no Mundial dia 2 de novembro, às 10h (horário de Brasília), contra o Japão. Além dos asiáticos, têm como rivais no Grupo E a Costa Rica e também a Espanha, campeã mundial em 2010.