O presidente Alberto Guerra entra em 2023, com a missão de promover uma repaginação no Imortal. Além da parte esportiva, o Grêmio precisa equilibrar suas finanças e não cometer erros que desencadeiam um verdadeiro efeito dominó no clube. Porém, Guerra tem demonstrado foco em caminhos de mudanças. A palavra de ordem na casamata Tricolor é reconstrução.
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Em entrevista ao podcast OpiNANDO, do jornalista Nando Gross, Alberto Guerra expôs nuances do trabalho que desempenha e expôs sua opinião referente ao Campeonato Gaúcho. Embora afirme gostar do tradicional campeonato estadual, o presidente acredita que existem opções interessantes que acabam sendo esquecidas por conta do Gauchão, algo que acaba refletindo em problemas nos cofres do Clube.
“Eu gosto do Gauchão, das viagens do interior, de se aproximar da torcida. Mas tem o outro lado e a gente perde com isso. Há quanto tempo a gente não vê o Grêmio e o Inter fazendo amistosos fora do país? Abrindo mercados. A gente não faz por não ter calendário. Grêmio e Inter são pagadores da competição e recebem muito pouco. Isso é complicado. Temos que pensar na sobrevivência do clube e nisso talvez o Gauchão não seja a melhor decisão”, explicou Guerra.
De acordo com o mandatário do Grêmio, o Clube abre mão de diversas oportunidades por conta do compromisso extenso do primeiro semestre. Para evitar tal conflito, Guerra aponta soluções: “Talvez futuramente trabalhar no Gauchão com uma equipe sub-23, sub-20. É uma decisão difícil, eu gosto do Gauchão. Só que, como dirigente, não posso rasgar dinheiro. Hoje em dia, com a globalização, temos que pensar em abrir o mercado. Ir para a Europa, ir para a China. Nós tivemos que negar um amistoso contra o Nacional, em Punta, porque não tinha data. E outros convites não chegam porque os times sabem que não há data para isso. Mas seria bacana no ponto de vista de marketing, de botar a marca do Grêmio no exterior, de atrair grandes patrocinadores. Para isso, precisamos sair do país”, concluiu Alberto Guerra.