A pandemia do Coronavírus que paralisou o futebol por tempo indeterminado ligou o sinal de alerta em boa parte dos clubes brasileiros. Sem receita de televisão, das federações e da CBF, os times futuramente terão que se desfazer de alguns de seus jogadores para poder equilibrar o fluxo de caixa e evitar um colapso financeiro ainda maior. Quem pode se beneficiar com futuras vendas e não sentir muito o efeito da crise é o São Paulo.
Dos 34 jogadores que fazem parte do elenco profissional do clube, o Soberano detém 100% dos direitos econômicos de 19 deles, ou seja, mais que a metade. Como o time, depois de muitos anos abaixo, vem fazendo uma boa temporada, a diretoria acredita que futuramente esses atletas possam dar um bom retorno para o clube paulista.
Igor Gomes, que vem sendo monitorado por Real Madrid e Juventus, segundo os jornais espanhóis, é um dos 19 jogadores com 100% dos direitos ligados ao Tricolor. Recentemente, o visado atleta recebeu um aumento salarial. Seu contrato é válido até março de 2023, com uma multa rescisória estipulada em 50 milhões de euros (cerca de 225 milhões de reais na cotação atual).
O Tricolor do Morumbi tem os direitos econômicos dos seguintes jogadores:
Tiago Volpi, Thiago Couto (base), Bruno Alves, Walce (base), Léo, Juanfran, Tchê Tchê, Luan (base), Rodrigo Nestor (base), Liziero (base),Igor Gomes (base), Hernanes (base)
Everton, Daniel Alves, Gabriel Sara (base), Alexandre Pato, Brenner (base) e Helinho (base).
Na base, também mudou algumas diretrizes. Se antes as porcentagens eram divididas entre três ou até em quatro partes iguais, agora para ser jogador do São Paulo, o clube exige ter pelo menos 70% dos direitos econômicos de uma futura jovem promessa.
