A situação da defesa do jogador brasileiro Daniel Alves, 39 anos, não está nada fácil. Agora, o Ministério Público da Espanha da Espanha pediu ao juiz a manutenção do atleta na prisão provisória enquanto aguarda pelo fim das investigações de agressão sexual a uma jovem de 23 anos. É o que informa recente notícia publicada pelo jornal espanhol El Periódico.
Preso provisoriamente desde 20 de janeiro, Daniel Alves segue detido sem previsão de deixar a casa de detenção mesmo após a defesa do jogador apresentar pedido de liberdade provisória. Segundo o periódico, a defesa informou que o atleta deveria cumprir uma série de medidas cautelares em caso de acolhimento do pedido.
As obrigações seriam o uso de pulseira eletrônica, uma ordem de restrição de 500 metros com relação à vítima, apreensão de passaporte brasileiro e espanhol, além da disponibilidade para comparecer diariamente a uma delegacia ou juizado. Porém, o juiz do caso teria apontado "indícios racionais" de que o jogador cometeu a alegada infração e haveria o persiste o risco de fuga, "sem medidas alternativas”.
Ainda de acordo com a publicação na imprensa espanhola, o Ministério Público teria afirmado, através de nota, que é contra boates se tornarem parte da acusação. Assim que brasileiro foi preso, a Federação Catalã de Associações de Atividades Recreativas e Musicais (Fecasarm) e a Spain NightLife manifestaram interesse em fazer parte da investigação como parte acusatória. O Tribunal de Barcelona deve decidir em breve o futuro do ex-lateral.
