O Vasco da Gama estreou na Taça Guanabara com vitória por 4 a 2 diante do Volta Redonda, no Raulino de Oliveira. Os gols foram marcados por Nenê, Gabriel Pec, Raniel e Juninho, enquanto Dilsinho e Pedrinho descontaram para os mandantes do confronto. Após o triunfo, o meio-campista Matías Galarza concedeu entrevista ao Portal Jogada 10 e abriu o jogo sobre o futuro no CRVG.
Aos 20 anos, Matías Galarza tem noção que, no futuro, uma boa venda pode servir para retribuir ao Gigante da Colina tudo que já foi feito para ele. Em 2021, o Almirante desembolsou cerca de US$ 500 mil dólares (cerca de R$ 2,6 milhões) para comprar o paraguaio. Na época, o Olímpia queria receber o dobro.
“O primeiro ano foi de adaptação, onde eu cresci, conheci um novo ambiente e uma nova cultura. Creio que esses dois anos já me fizeram ser parte do Rio, como um verdadeiro carioca. Meu principal objetivo é subir com o Vasco e disputar a Série A. Particularmente penso em um dia ser vendido para dar algo ao clube e devolver o que ele me deu, que foi a oportunidade de fazer parte de uma instituição tão grande aqui no Brasil”, comentou.
Com a chegada de Marcelo Cabo à São Januário, Galarza foi mais utilizado. No entanto, após as trocas de comando, quando Lisca e Fernando Diniz chegaram a estar sob o comando da equipe carioca, o jovem perdeu espaço. Mesmo assim, o meio-campista diz não guardar rancor e reconhece que são apenas escolhas do treinador.
“Isso é uma decisão do técnico e eu como jogador sempre vou respeitar. Tem técnicos que podem gostar das minhas características, outros não. Neste sentido sempre fui profissional e sempre respeitei. Cada técnico vai querer o melhor, então eu tenho que sempre estar preparado para a oportunidade que possa surgir e respeitar a decisão do técnico, porque ele possui muitas possibilidades e tenho apenas que aceitar as suas escolhas”, comentou.
