O meio-campista Matías Galarza segue em busca de uma sequência no Coritiba em meio a reta final da temporada de 2022. O paraguaio, que chegou ao Coxa no início de abril, emprestado pelo Vasco, ficou um longo período “arquivado” no Clube e soma apenas oito atuações na temporada. Titular no empate em 1 a 1 com o Internacional, no final de semana, ele espera novas oportunidades com Guto Ferreira.
Em entrevista coletiva nesta terça-feira (25), o jovem, de apenas 20 anos, desabafou sobre o período que ficou afastado dos jogos do Coritiba. Na avaliação do meio-campista, uma série de motivos pesou para o “arquivamento” no Clube, entre eles a troca de treinador, a convocação para a Seleção Paraguaia e o limite de estrangeiros em competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“No começo tive que esperar alguns meses e agora trocou o técnico. Eu fui para a seleção, fiquei duas semanas fora, e também tem o número de estrangeiros, pois somos 8 e só pode ir 5 para o jogo“, disse. “Eu sempre treino ao máximo, porque o time precisa de todos, tem muitos jogos seguidos, cartões, lesões, então todo mundo tem de estar preparado, treinando igual, porque pode ter a oportunidade, como eu tive agora“, adicionou Galarza.
Durante o papo com os jornalistas, o meio-campista também foi questionado sobre o desempenho ruim do Coritiba como visitante e a diferença de atuar fora do Couto Pereira. Correndo risco de rebaixamento à Série B, o Coxa agora irá visitar Fortaleza e Juventude na sequência e ainda busca sua primeira vitória no Brasileirão longe de casa.
“A diferença é que, na verdade, você sente muito a torcida. Acho que no Couto você sente, é uma torcida apaixonada“, explicou Galarza, que confia em um bom resultado diante dos cearenses. “Temos de pensar na gente. É uma partida muito importante para nós diante de um melhores defesas do Brasileirão“, completou.
