A temporada de 2022 está recheada para o CSA. Com o calendário curto por conta da Copa do Mundo no Catar, o Azulão terá a disputa de quatro competições. Já no dia 19 terá a estreia pelo Campeonato Alagoano contra o Aliança e quatro dias depois já viaja para a Paraíba, onde estreia pela Copa do Nordeste contra o Sousa-PB. Em entrevista coletiva, o meia Gabriel considerou absurdo o acúmulo de partidas.
“Quem sofre é a gente, quem sofre é o torcedor, que vai para ver o espetáculo e às vezes pega uma equipe cansada, isso pesa bastante. É bem complicado, você tá de férias, sai da inércia, 15 dias já tem que tá no campo, 10, 15 jogos seguidos, é absurdo. Você joga quarta, domingo, não tem nem tempo de se preparar direito”, disse o jogador sobre o calendário.
“Quem paga é a gente que sofre a cobrança, que está exposto, mas é o nosso calendário, é o nosso trabalho… Não tem jeito, não tem como melhorar isso por enquanto, pelo menos, eu acho. Venho batendo nessa tecla há alguns anos e não tem melhorado. A gente depende disso tem que fazer com amor e buscar o melhor para o clube que a gente defende”, complementou o jogador.
O elenco do CSA realiza sua pré-temporada no CT do Retrô, em Pernambuco. O atual campeão estadual teve boa jornada em 2021, batendo na trave lutando pelo acesso à Série A. O time lutou até a última rodada, mas perdeu a vaga para o Avaí. Para este ano, o time teve mudanças no elenco, mas Gabriel ainda acredita que a equipe está adaptada ao trabalho de Mozart Santos.
“Acabou (a temporada) com uma equipe extremamente adaptada ao estilo de jogo, fazendo tudo que precisa dentro de campo, sabendo da metodologia do Mozart, que facilita dentro do campo. Perder, perde, mas a gente tem convicção que quem chegar vai ajudar e fazer o que o Mozart pede bem certinho dentro do campo para que as coisas fluam da melhor forma. Torcer pra que isso aconteça o mais rápido possível. O futebol é muito dinâmico e nosso calendário é apertado, a gente tem que fazer isso o mais rápido possível”, explicou o jogador em coletiva.
