No início deste mês, o técnico da Seleção Brasileira, Tite, anunciou a última convocação da equipe canarinho antes da lista final e oficial para a Copa do Mundo do Catar, disputada entre os meses de novembro e janeiro. Para esta data FIFA, o comandante deu oportunidades a novos jogadores e atendeu também atendeu a pedidos públicos, o que deixou parte da torcida e imprensa animados.

Reprodução/SBT – Mauro Cezar corneta situação da Seleção Brasileira
Reprodução/SBT – Mauro Cezar corneta situação da Seleção Brasileira

Depois do último jogo, a vitória dominante por 3 a 0 diante de Gana, na última sexta-feira (23), o discurso da possibilidade do título no Catar aumentou. Esse movimento, entretanto, não animou o jornalista Mauro Cezar Pereira. Em sua coluna no UOL Esporte nesta segunda-feira (26), ele comentou sobre o fato de a Seleção viver de “extremismos” entre os jogos: uma hora está muito bom, em outra, muito ruim.

“Um jogo (vitória contra Gana) que fez mudar de lado muitos até então descrentes. Se há algum tempo praticamente tudo que se via na Seleção Brasileira era rotulado como ruim, agora há um otimismo dos grandes (…). Os comandados de Tite podem ir bem na Copa do Mundo, naturalmente, mas não é o caso de colocá-los como favoritos destacados”, começou o jornalista.

“Dizem que o Brasil é campeão mundial de amistosos. Não por acaso. Em várias ocasiões os brasileiros trataram jogos de tal caráter como se valessem três prontos e em determinados momentos isso gerou distorções e ilusão”, continuou. Por outro lado, também criticou as exibições fracas na Europa para argumentar: “As pelejas que seleções europeias disputam pela Nations League não devem ser tratadas como parâmetro”.