O Botafogo – e toda a sua torcida – vive um misto de sentimentos no que diz respeito ao futuro do clube. O projeto ‘S/A’ precisou ser interrompido por conta da paralisação do futebol, em virtude do novo Coronavírus (COVID-19). Enquanto não há avanço desse propósito, o Comitê Gestor, responsável por cuidar das questões internas do Glorioso, evita qualquer movimento arriscado.
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Um desses movimentos é a renovação com jogadores considerados vitais para a continuação da temporada e de jovens atletas que possam gerar frutos em um futuro próximo, conforme avaliação da comissão técnica. Nas últimas semanas, os vínculos dos zagueiros Marcelo Benevenuto e Kanu foram estendidos. Além dos defensores, o volante Caio Alexandre também teve seu compromisso ampliado. Todos por mais dois anos.
No entanto, o mesmo sucesso de renovação não se repete com o lateral-direito Marcinho. Desde o começo do mês, a diretoria do Glorioso negocia com o jogador e seus representantes, porém esbarra em pedidas e condições. Desta vez, o salário de 300 mil reais mensais é um dos empecilhos por sua permanência em General Severiano.
Além dos seus vencimentos, Marcinho não quer assinar um novo contrato até a bola voltar a rolar. Com a incerteza de quando isso irá acontecer, o Botafogo “força” para que a questão seja resolvida o mais rápido possível, tendo em vista que o vínculo do ala é válido até o final de dezembro e já poderia começar a conversar com outras equipes a partir de julho.
Marcinho "vale" os 300 mil reais que estaria pedindo?
Marcinho "vale" os 300 mil reais que estaria pedindo?
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Aos 23 anos, o jogador sempre foi tratado como uma joia das categorias de base do Botafogo. Em 2018, foi lançado ao time de profissionais pelo técnico Alberto Valentim e logo se tornou titular. No ano passado, suas atuações chamaram a atenção de Tite, que o convocou para alguns amistosos internacionais.