O tempo fechou na Europa. Uma bomba no futebol mundial pegou todos de surpresa. O Manchester City é acusado de ultrapassar os valores de patrocínio permitidos pelo Fair Play Financeiro estabelecido pela UEFA. A investigação começou em 2018, quando a revista "Der Spiegel" publicou documentos que comprovavam a violação.
Além de tirar a equipe por duas temporadas seguidas das competições europeias, o Organismo de Controle Financeiro (CFCB), responsável por conduzir os trâmites judicias, aplicou também uma multa de 30 milhões de euros ao clube inglês. Os e-mails vazados apontam que Sheik Mansour, proprietário do Manchester, injetou quase 70 milhões de libras no uniforme através da Eithad Airways.
A regra da entidade prevê que as equipes mais ricas não acabem com a competitividade das competições europeias. Em contrapartida, minimiza os riscos e incentiva as equipes a se planejarem dentro de suas respectivas realidades. No entanto, o dossiê obtido pela "Football Leaks" há dois anos revela que o órgão europeu acobertou as transações milionárias do City.
Rapaz, e essa punição da UEFA ao Manchester City? Fora das próximas DUAS edições da Champions League e multa de €30 milhões, por burlar o fairplay financeiro da entidade. O City ainda pode apelar a Corte Arbitral do Esporte. pic.twitter.com/7bVz8PnN1X
— Mundo da Bola (@mundodabola) February 14, 2020
De acordo com a opinião de Paulo Vinicius Coelho, o PVC, comentarista recém-chegado ao Grupo Globo, o Paris Saint-Germain e o Chelsea também poderão ser indiciados. Tirando de exemplo a equipe francesa, segundo PVC, é ncessário revelar as origens do dinheiro. Seguindo a linha do jornalista, a Eithad Airways, principal patrocinadora dos Citizens, também estava correta até as coisas desandarem.