O Cuiabá perdeu mais uma na primeira divisão do Campeonato Brasileiro de 2022. Essa é a quarta derrota do time que está há 19 dias sem técnico e vive fase ruim na competição. Após um 2021 histórico no clube, ao se manter pela primeira vez na elite do futebol brasileiro e se classificar para a Sul-Americana, os Dourados não fazem um início animador no torneio. Dentre as marcas negativas, uma chama a atenção.
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A temporada para o time do Cerrado começou seguindo a lógica, conquistando o Campeonato Mato-Grossense. O Clube chegou à marca de 11 títulos estaduais, o segundo consecutivo. O maior campeão do estado é o Mixto, com 24 taças. Mas nem esse início de temporada conseguiu embalar a equipe.Pela Copa Sul-Americana, o time ficou em terceiro colocado do grupo B, bem longe da classificação. E essa não seria a única marca negativa do time do meio-campista Valdívia.
Segundo dado levantado pelo jornalista Jonathas Gabetel, do Globoesporte.com, o Cuiabá não vence desde 2020 utilizando o uniforme auriverde. As cores douradas e verdes começaram a ser utilizadas em 2013 e já foi evitado pela direção do clube por superstição. A camisa foi utilizada duas vezes esse ano, a segunda no jogo de domingo (29), ambas resultando em derrota. A última vitória com as cores que não trazem sorte, foi na campanha da Série B, há quase dois anos, contra o Náutico dentro de casa.
Agif/Gil Gomes – Cuiabá aumenta maldição que atormenta diretoria cuiabana
Você acredita que essas superstições realmente interferem no jogo?
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Desde 2020 o Cuiabá já soma cinco partidas utilizando a tal camisa, resultando em dois empates e três derrotas. Os poucos jogos usandoverde e dourado não são por acaso. Em entrevista ao Globoesporte.com, a diretoria assumiu evitar jogar com a palheta de cor por azar. Eles valorizam o verde, que segundo eles, já trouxe muitas glórias àcapital cuiabana, mas ao mesmo tempo não fogem do motivo supersticioso.
“O futebol mexe com nossa cabeça às vezes, então tem sim essa questão de superstição. O Cuiabá tem uma história de jogos importantes jogando com a camisa verde, esse é o motivo principal de termos mantido ela nos jogos. Não falo que é 100% superstição, mas.. sei lá, é. Tem alguns jogos mesmo, contra o Luverdense e vários outros”, revelou o vice-presidente do Cuiabá, em entrevista ao GE.