O Grêmio precisa de uma combinação de resultados nos últimos jogos do Campeonato Brasileiro para se manter na Série A. Após o frustrante 1x1 com o Corinthians, na tarde do último domingo (5), na Neo Química Arena, quando sofreu o gol de empate aos 42 minutos da segunda etapa, o Tricolor Gaúcho não depende mais exclusivamente de suas forças para ficar na primeira divisão. 

Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação - Bolzan: mandatário avaliou possível incentivo a outros clubes
Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação - Bolzan: mandatário avaliou possível incentivo a outros clubes

Na 18ª colocação com 40 pontos, o Grêmio, além de vencer o campeão Atlético-MG na última rodada, em casa, na quinta-feira (9), precisa que ao menos dois clubes entre Cuiabá, Juventude e Bahia não pontuem mais nesta reta final de Brasileirão. Enquanto o time baiano tem apenas mais um jogo pela frente, os demais ainda entram em campo duas vezes. 

Após o empate com Corinthians, o presidente Romildo Bolzan Júnior foi questionado sobre a possibilidade do Grêmio oferecer "malas brancas" para os adversários de seus rivais diretos na luta contra o rebaixamento. No futebol, o termo se refere a um incentivo fornecido a outras equipes para vencer suas partidas. 

Não pensamos nisso. Sei o que todos os times tem seus objetivos muito claros. Então, não trabalhamos com esta hipótese. O Grêmio sempre quis sair dessa. Tivemos diversas oportunidades para deixar o Z-4, e não conseguimos. Se não fizemos os pontos quando precisávamos, então é justo caso ocorra a queda”, garantiu Bolzan.

De olho em 2022, o Tricolor projeta uma diminuição de receitas mesmo em caso de permanência na Série A e já sabe que terá que realizar mudanças. "Não tem o que fazer agora. Precisamos ver o que vai acontecer na segunda (hoje, 6) e verificar o que podemos fazer na quinta. Ainda tem um resto de esperança. Que vão ter mudanças, vão. Independentemente da situação, vamos mudar o perfil do Grêmio", completou o presidente.