Na última quinta-feira (12) o Cruzeiro foi informado que a Justiça do Trabalho confirmou a sentença a favor do técnico Luiz Felipe Scolari. O processo movido pelo ex-treinador da Raposa ainda teve a retirada do sigilo e veio à tona que a condenação mantida deve fazer o Clube Celeste desembolsar R$ 2,3 milhões.
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Scolari tinha salário de R$ 500 mil mensais na Toca e alega no processo, que após a rescisão contratual, recebeu um depósito sem qualquer especificação do Cruzeiro, no valor de R$ 30 mil. A sentença de primeira instância, concedeu a Felipão o direito de:
– ter reconhecida a natureza salarial do montante de R$500 mil pago por mês
– reconhecer a extinção do contrato de trabalho por comum acordo
– pagamento do salário de dezembro/2020, deduzido o valor de R$30.000,00 já recebido
– pagamento de 3/12 de 13º salário de 2020
– saldo salarial de janeiro/2021 (25 dias)
– 1/12 de 13º salário de 2021
– 3/12 de férias + 1/3 de 2020/2021
– diferenças não depositadas do FGTS
– multa de 20% sobre o saldo total devido do FGTS
– multa prevista no art. 467 da CLT, a incidir sobre as parcelas rescisórias incontroversas (saldo salarial, 13º salário proporcional de 2021 e férias proporcionais + 1/3)
– multa prevista no art. 477, §8º, da CLT, no importe de um salário-base;
No total dos pedidos mantidos pelos desembargadores, o Cruzeiro deve pagar a Felipão R$ 2,3 milhões. Scolari comandou o Time Celeste entre outubro de 2020 a janeiro de 2021. Em tal período, esteve à beira do gramado em 21 jogos, com nove vitórias, oito empates e quatro derrotas. Chegou com o objetivo de conduzir a Raposa à elite do futebol nacional, mas não conseguiu a meta. As informações são do Globoesporte.com.








