Com a dúvida de em qual time Cristiano Ronaldo vai jogar na próxima temporada, torcedores de diferentes times rezam para ver o camisa 7 no time do coração. PSG, Sporting e Chelsea são apenas algumas das opções para o português atuar no futuro. Ainda sem uma definição, o torcedor do Internacional de Porto Alegre bem que gostaria de ver o artilheiro jogando no Beira-Rio. Apesar de não ter absolutamente nenhuma ligação entre o Inter e o jogador, o caminho do craque acabou cruzando com um ídolo do Colorado.

Getty Images/Gary M. Prior – Cristiano Ronaldo fez ídolo do Inter passar mal
© 2003 Getty Images, Getty Images EuropeGetty Images/Gary M. Prior – Cristiano Ronaldo fez ídolo do Inter passar mal

Isso porque em 2006 o ídolo D’Alessandro enfrentou o craque português. Quando atuava pelo Portsmouth da Inglaterra, o argentino recebeu a dura tarefa de marcar o jogador. Em entrevista ao podcast ‘Flow Sport Clup’, o eterno camisa 10 do Beira-Rio explicou como funcionava a tática do Manchester United naquele jogo. Segundo ele, existia uma estratégia personalizada para tentar parar o CR7.

“Nós jogamos contra o Manchester United do Cristiano. Eu jogava pela esquerda, em duas linhas de quatro, e o Cristiano pela direita. E nós treinamos como na semana? Vamos fazer marcação dupla. Você espera o Cristiano, e o nosso lateral fica livre. Eles jogavam com dois atacantes”, explica D’Alessandro.

Agif/Ramiro Furquim – D’Alessandro enfrentou o Cristiano Ronaldo na Premier League

Agif/Ramiro Furquim – D’Alessandro enfrentou o Cristiano Ronaldo na Premier League

Porém qualquer esforço seriaem vão ao tentar impedir a máquina de fazer gols. O antigo craque do Internacional disse que Cristiano Ronaldo aparecia em todos os lados do campo. Nada que D’Alessandro fez foi capaz de impedir o artilheiro de balançar as redes. Depois de um primeiro tempo magistral do português, D’Ale foi susbstutído e agradeceu o técnico por isso.

“Fazia marcação mano a mano, sobrava o lateral do outro lado, e o lateral esperava o lado da bola. Cristiano fez dois gols no primeiro tempo. Eu fechava a linha para ele, ele cortava para dentro; eu fechava para fora, ele ia para dentro. Ele passava por cima de mim, do lateral… Nunca vi um bicho tão ligeiro, tão rápido. Dois gols no primeiro! Técnico me tirou no intervalo. Eu falei: ‘Obrigado, profe! Thank you!’. Sofri… Foi a única vez que joguei contra ele”, lembra o ídolo argentino do Internacional.