Boa parte da torcida do Sport demonstrou apoio quando foi anunciada a renovação de contrato do técnico Gustavo Florentín com a equipe pernambucana para a temporada 2022. Embora o comandante do Leão e sua comissão técnica, ambos estrangeiros e sem passagens pelo futebol brasileiro, não tiveram obstáculos para se adaptar no Brasil, uma situação quase fez todos pedirem demissão do clube rubro-negro e voltarem para o Paraguai.
‘’Quando aconteceu o problema com os reforços, foi muito difícil para a comissão técnica. Sinceramente, tive uma reunião com meus companheiros. Dos quatro integrantes, três queriam voltar. Nunca tínhamos passado por isso, mas eu tinha força. Eu quis ficar’’, revelou o técnico em entrevista ao repórter Antônio Gabriel, da Rádio Jornal.
A ocasião em questão ocorreu em setembro, quando o Leão comunicou a saída dos integrantes da diretoria de futebol. Entre eles o vice-presidente Nelo Campos e os diretores Augusto Moreira, Gabriel Campos, Rocine Millet e Guilherme Falcão entregaram os cargos. Toda a mudança ocorreu após inúmeros erros cometidos na inscrição de atletas contratados para a Série A do Brasileirão.
Os atletas que não tiveram seus nomes publicados no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foram o goleiro Saulo, o volante Nicolás Aguirre e o atacante Vander, todos contratados a partir de agosto, apareceram no BID, mas não foram inscritos no campeonato nacional. O lateral-direito Jeferson, por exemplo, nem chegou a ser regularizado e foi emprestado ao rival Náutico.
‘’Falei com a minha família, com o meu representante e um dirigente. Me deram todo o apoio. Depois conversei de novo com a comissão técnica. Expliquei que não era nossa culpa, e nós temos que trabalhar porque o único caminho era esse. Isso nos fortalece. Confiamos nos jogadores e o jogo contra o Grêmio foi o ponto de partida’’, finalizou, Gustavo Florentín.
